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O Tal Podcast

Paula Cardoso e Georgina Angélica
O Tal Podcast
Último episódio

Episódios Disponíveis

5 de 52
  • Vem aí uma nova temporada d'o Tal Podcast. Desta vez na companhia do Expresso
    Para quem já conhece O Tal Podcast, obrigada por se manter connosco. Para quem nos está a ouvir pela primeira vez, bem-vindo à quinta temporada do nosso podcast, desta vez integrado no catálogo de podcasts do Expresso. Por aqui já recebemos mais de 40 personalidades em conversas sem guião pré-definido, ao sabor das respostas dos convidados à mesa com Georgina Angélica e Paula Cardoso. A todas as pessoas desse lado, fiquem atentas aos novos episódios e subscrevam a nossa newsletter bissemanal. O primeiro episódio será publicado no dia 24 de abril em todas as aplicações de podcast e nos sites do Expresso, SIC e SIC Notícias. Contamos com todas e com todos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    2:12
  • A quarta temporada
    Entre tudo o que os nossos cérebros não compreendem, o infinito ocupa - naturalmente - um lugar central. A partir de uns quantos zeros, os números ganham vida própria e abandonam a realidade próxima e perceptível. O Big Bang, os fractais, o numero de possíveis combinações do ADN, os grãos de areia de todas as praias imaginadas e já percorridas. A nossa mente não é capaz de segurar com propriedade esta imensidão, do enorme ao microscópico.  A internet e a primeira e a definitiva infinitude cultural da humanidade. O universo digital expande-se a uma velocidade diária estonteante e submerge-nos num oceano de informação e significado - onde ainda não aprendemos a respirar. 500 horas de vídeo criadas em cada minuto, 8 bilhões de chips por ano, 400 milhões de podcasts. Um mundo medido em zettabytes, em si uma medida provisória, está para além da nossa capacidade de toque, de absorção, de reflexão. Habituados - crentes? - a um mundo com limites rígidos, estamos agora perante a fluidez e a potência do que é exponencial e extremado, em tudo.  A lógica bipolar da internet produz, do outro lado, a longa cauda dos números ínfimos e invisíveis. O reverso da viralidade é o silêncio em que vive a esmagadora maioria dos conteúdos online, para os quais a luz das partilhas e da atenção colectiva nunca chegará a brilhar. A celebridade, quando chega, é traiçoeira e instável, sempre pronta a abençoar os próximos candidatos com o seu brilho irresistível e desapaixonado. Do outro lado dos números longos vivem os dados que nunca são vistos e que só interessam a muito poucos. E nesse espaço construímos O Tal Podcast e aprendemos os contornos do que parecem ser as regras do século: é mesmo muito difícil transitar da aritmética da criação para a álgebra da sustentabilidade, é ainda mais impossível planear a longo prazo, a atenção repentina é uma armadilha letal. E ainda outra regra, provavelmente dourada: quando alguém escuta, uma e outra vez, quando alguém sustem o olhar para isso que colocamos no mundo, significa que encontrámos a linha de fuga.  Essa audição e esse olhar são muitas vezes individuais, familiares, animados por uma comunidade que cabe à volta de uma mesa. Na maior parte dos casos, não serão suficientes para a longa viagem na invisibilidade da rede. Mas quando a excepção acontece, o que aprendemos é que o caminho certo fica na direccao da proximidade, do toque, da presença. São os círculos pequenos e concêntricos que nos ensinam a força do que fazemos.Concluímos a quarta temporada d’O Tal Podcast com ainda mais questões, mais inquietação. Como ser pequeno sem ser insignificante? Como crescer sem esquecimento? Como brilhar de forma límpida e colectiva? O futuro que nos aguarda será definido por estas respostas. Queremos desenhá-las convosco.                          See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    36:50
  • Victor Hugo Mendes
    Pai de três, Victor Hugo Mendes (VHM) poderia muito bem fechar as contas da sua paternidade numa dezena de descendentes. Escrito de outro modo: gostaria de ter 10 filhos. O número impressiona, em especial numa Europa com algumas das mais baixas taxas de fertilidade do mundo, porém VHM não se deixa intimidar, assumindo valores ancestrais africanos na relação com a ascendência e descendência. Mas, em que medida as diferenças culturais – e até alguns choques –poderão ter comprometido o seu processo de adaptação a Portugal? Victor descomplica a mudança, e dá a conhecer, neste episódio, vários traços da sua personalidade. “Não consigo estar onde não sou bem-vindo. Prefiro abraçar o sacrífico a deixar-me estar”, diz, sempre pronto para acolher um novo desafio: “Preparo-me para as oportunidades”. --- Nascido na província angolana de Malanje, há 42 anos, cedo Victor Hugo Mendes começou a destacar-se como comunicador. Primeiro na rádio, onde assumiu as vezes de locutor e apresentador, e mais tarde na televisão, o hoje anfitrião do programa “Tem a Palavra”, da RTP África, também é reconhecido pela assinatura literária. Autor de seis obras, onde encontramos títulos como “Face 69”, “Tchiwekinha o menino vencedor” e, mais recentemente, “Nagrelha 2030”, Victor lembra-nos, no seu site oficial, que “Quem lê um livro nunca mais é a mesma pessoa”. Com uma trajetória recheada de prémios e reconhecimentos, o apresentador sobressai igualmente como orador em palestras sobre vários temas para a juventude, e ainda pelo apoio a causas de impacto social. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:09:59
  • Cátia Semedo Ramos
    Chegou a estar na iminência de um esgotamento, porque “tinha muita dificuldade em dizer não”. Sempre disponível para os outros, Cátia Semedo Ramos foi-se esquecendo das suas necessidades, até viver uma depressão. Os sintomas da doença, silenciosamente incorporados, não escaparam à mãe, que, ao testemunhar algumas explosões de choro da filha, a aconselhou a procurar ajuda médica. As lágrimas continuaram a correr, mas, com medicação, sessões de terapia e tempo, ‘desaguaram’ numa nova consciência. A vivência, que Cátia partilha neste episódio, e sobre a qual fala abertamente, em palestras, entrevistas e workshops, surpreendeu muitas pessoas à sua volta, evidenciando a importância de conversarmos, sem tabus, sobre saúde mental, e de sermos capazes de reconhecer o problema e de pedir ajuda. -- Cátia Semedo Ramos considera que a sua melhor história “é contada na primeira pessoa”, e, sem hesitar, apresenta-nos o título: “From the Hood to Hollywood”, ou, em versão portuguesa “do bairro para Hollywood”. Filha de cabo-verdianos, criada no entretanto demolido bairro da Pedreira dos Húngaros, Cátia chegou a Hollywood como uma das batukaderas de Madonna. A viagem aconteceu em 2019, na tour de apresentação do álbum “Madame X”. No regresso a Portugal, esta orgulhosa “Doméstica Rara”, como também se apresenta, formou-se como Coach. Hoje, além de prestar serviço doméstico, trabalha como coach de hábitos e rotinas, é formadora, palestrante, atleta e autora do e-book “20 Receitas Práticas, Económicas e Saudáveis”. Mais recentemente, publicou o diário de autocuidado “My Journal, Hoje eu Afirmo!”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:03:15
  • Paula Almeida
    “Estejamos mais abertos para acolher as nossas crianças!”. Mais do que a expressão da sua experiência profissional e da vivência pessoal, as palavras de Paula Almeida refletem a sua consciência sobre a necessidade de um despertar comunitário. “A mulher negra sempre acolheu”, assinala nesta conversa, entre partilhas sobre a sua própria viagem pela maternidade. Mãe de uma menina que, até ao seu acolhimento, vivia numa instituição, Paula conta como o seu trabalho de intervenção social a alertou para uma realidade que pretende ver alterada: a falta de famílias negras disponíveis para acolher e adoptar as “nossas” crianças. Consciente da força que poderá surgir de um maior envolvimento negro nestes processos, a filha da Dona Martina, neta da D. Guilhermina e bisneta da D. Mariana, partilha um dos ensinamentos recebidos da sua linhagem feminina: “Quem tem um filho, tem todos os outros filhos”. -- Dona de uma longa e vasta experiência em intervenção social e comunitária com crianças e jovens em situação de risco, Paula Almeida soma formações ao serviço da igualdade, e contra a exclusão social. Sempre em busca de novas ferramentas para aproximar grupos, Paula optou pela licenciatura em Estudos Africanos, na variante História e Desenvolvimento, porque viu nessa formação uma via para sustentar o trabalho que desenvolve junto da comunidade negra. A par da ligação aos mais novos, inclusivamente em instituições de acolhimento, Paula atua como técnica de intervenção familiar, facilitando a reparação e regeneração de contextos disfuncionais. Por uma sociedade mais humana. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:12:58

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Sobre O Tal Podcast

Um espaço onde cabem todas as vidas, emocionalmente ligadas por experiências de provação e histórias de humanização. Para percorrer sem guião, com autoria de Georgina Angélica e Paula Cardoso.
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