Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser
Rita Blanco (parte 2): “Vão-nos acontecer sempre coisas más. A nós e a tanta gente. A alegria é o que nos resta para lutarmos contra os males do mundo”
Nesta segunda parte da conversa com Rita Blanco, ficamos a saber de que forma a atriz de “A Gaiola Dourada”, “Sangue do Meu Sangue” e “Mal Viver/Viver Mal” se envolve com as personagens que representa e como confronta as pessoas em seu redor com a dureza e as feridas dessas mulheres da ficção. Rita dá-nos também a conhecer a sua vertente de co-autora nos projetos em que se envolve e dos seus eternos desejos e medos de se lançar na realização para cinema. Mas revela outros desejos no horizonte como fazer teatro para crianças ou ter um grande terreno para resgatar animais de todas as espécies. Rita revela depois algumas das músicas que a acompanham - uma delas que celebra a amizade e outras duas que ouve e dança com a filha Alice - e lê um poema de Adília Lopes sobre a importância da alegria. E ainda partilha sugestões culturais de livros e séries que mexeram consigo nos últimos tempos. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
58:57
Rita Blanco (parte 1): “Ser mulher é ter que lutar todos os dias por um lugar. Comigo foi sempre assim. O humor e a dureza têm sido a minha arma”
É uma das atrizes portuguesas mais aplaudidas e premiadas. Rita Blanco já foi muitas mulheres na televisão, no teatro e no cinema. Só no grande ecrã já entrou em 59 filmes, muitos deles com a assinatura do realizador João Canijo, com quem prepara novo filme e nova peça de teatro, com uma história que se entrecruza. A atriz revela que a terapia recente a ajudou a arrumar o passado e a aceitar-se melhor a si e aos outros e conta como as filmagens do díptico “Mal Viver/Viver Mal” foram “muito duras”, que a deixaram zangada, mas que a levaram a superar-se como nunca antes. No futuro, Rita Blanco deseja estrear-se na realização, fazer teatro para crianças e ter um grande terreno para resgatar mais animais. Ouçam-na na primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
1:19:44
Shahd Wadi (parte 2): “A vida tratou-me bem, apesar da trouxa que levo às costas, com cicatriz. Sonho regressar a uma Palestina livre e desfazer essa trouxa”
Nesta segunda parte da conversa com a investigadora, curadora e poeta Shahd Wadi, ficamos a saber qual a vila na Palestina com que sonha regressar, até que ir para casa seja possível. E até fala do cheiro específico do lugar onde nunca esteve, mas que sente conhecer bem. Refere os pais, e de como a têm inspirado na vida e na poesia. Depois analisa o estado do mundo e o papel da Europa perante a América de Trump. Pelo caminho, desmonta certos preconceitos sobre as mulheres árabes, opressões de patriarcado aparte, e dá-nos conta da profunda resistência de um povo que não desiste de viver com esperança e arte. E ainda nos dá música, poesia e revela como uma picardia com o atual namorado resultou numa história de amor de uma década. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
1:03:39
Shahd Wadi (parte 1): “O povo palestiniano ensina o mundo a bater asas. O genocídio na Palestina diz respeito à liberdade da Humanidade inteira”
Shahd Wadi é uma mulher palestiniana doutorada em estudos feministas, na Universidade de Coimbra, que divide o tempo entre a escrita, curadoria, tradução, investigação e performance. Veio para Lisboa em 2006 por amor e acabou por ficar na cidade colorida dos seus sonhos, na terra do ‘vai-se andando’, do bacalhau e do medronho. Acaba de publicar o livro de poesia “Chuva de Jasmim”, pela editora Caminho, como arma de resistência para reclamar a vida e a liberdade na sua terra. Enquanto a Palestina estiver ocupada, a sua pátria é a fronteira entre cá e lá. Ouçam-na na primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
1:15:32
Sandro Resende (parte 2): “Vêm aí tempos piores. A arte será fundamental para mostrar de forma incisiva aos políticos as vontades do povo”
Nesta segunda parte da conversa em podcast o curador e diretor artístico Sandro Resende, co-fundador da P28 e da galeria de arte bruta “Manicómio”, revela quais são os seus heróis e o que o levou a trocar cartas manuscritas com Yoko Ono durante meses. Conta também a razão de gostar de política, mas não de políticos, para fazer o que chama de “lobby positivo” e o que habita na sua colecção de livros proibidos e censurados que será exposta no início de abril, em Cascais. Por fim, fala mais a fundo do projeto internacional “Misfit”, dá-nos música, lê um poema de um dos artistas do "Manicómio" e deixa vários sugestões culturais. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser