Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser
Rui Cardoso Martins (parte 1): “Os novos monstros dos fascismos souberam puxar o poder louco do dinheiro e dos egocêntricos donos das redes sociais”
Enquanto mestre da crónica, Rui Cardoso Martins recebeu dois prémios Gazeta por “Levante-se o Réu”, pelos relatos do que se passa nos tribunais portugueses e o seu romance “Deixem Passar o Homem Invisível” foi distinguido pelo Grande Prémio de Literatura da APE, em 2009. No ano passado publicou o seu 5º e último romance, “As melhoras da morte”, onde reflete sobre os contrastes do Alentejo, que canta as florinhas e os passarinhos e esconde debaixo do capote um lado mais sanguinário, solitário e triste. Nesta conversa, Rui recorda os anos de repórter no jornal Público e conta a gota de água que o fez desistir do jornalismo e que envolve uma conferência de imprensa com Marques Mendes. O tal que depois foi transformado no boneco “Marques Pentes”, o “ganda nóia”, no programa de humor “Contra Informação”, na RTP, que Rui co-criou durante 14 anos. Ouçam-no na primeira parte desta conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:07:35
Especial ao vivo PodFest com Isabela Figueiredo: “Estou-me nas tintas para o cancelamento! Vou continuar a fazer aquilo que deve ser feito”
Isabela Figueiredo é a convidada de Bernardo Mendonça neste episódio especial ao vivo no PodFest. No podcast mais antigo do Expresso a autora dos livros ‘A Gorda’ e ‘Um Cão no meio do Caminho’ fala sobre a presença dos imigrantes em Portugal, a vida que agora leva na aldeia e revela os temas do novo romance que anda a preparar: a morte do pai e, mais uma vez, as memórias de África. “Estou-me nas tintas para se sou cancelada. Vou continuar a fazer aquilo que acho que deve ser feito”, garante. Ouça aqui a conversa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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33:22
Especial Fernanda Torres: “Os meus pais ensaiavam as peças na mesa de jantar na minha casa, aprendi por osmose”
Ela é uma das atrizes mais prestigiadas do Brasil, por cá tornou-se popular com a participação na série televisiva de humor “Os Normais”. Neste domingo, Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro para Melhor Atriz em Drama, pelo papel em "I'm Still Here". Recuperamos hoje a conversa que teve com Bernardo Mendonça, em fevereiro de 2018. Filha de duas figuras maiores da representação – Fernanda Montenegro e Fernando Torres – cedo ganhou uma identidade artística que a levou a ser distinguida, logo aos 21 anos, com o prémio de melhor atriz em Cannes, pelo filme “Eu sei que vou te amar”. Há cinco anos arriscou a literatura e estreou-se no primeiro romance, “Fim”, sobre a vida e a morte de cinco velhos amigos cariocas. A crítica rendeu-se à sua escrita, o que a motivou a escrever o segundo, “A Glória e o seu Cortejo de Horrores”, sobre as desventuras de um ator de meia idade caído em desgraça. “Todo o livro é uma autobiografia. Não existe nenhum autor que não escreva a partir da sua visão”, revela Fernanda nesta conversa franca sobre o bom e o menos bom que ficou lá atrás e as maravilhas e descobertas da maturidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:49:51
Especial José Carlos Malato (parte 2): “Fui ao fundo do poço e não fiquei lá. Tenho sabido aproveitar os sinais da vida como uma boleia”
Ouça aqui a segunda parte da republicação desta conversa especial em podcast feita em 2024 com o apresentador José Carlos Malato, que aqui revela o que gosta menos de ver e de fazer na televisão, como se defende dos egos mais inchados, o que lhe falta fazer em antena e deixa críticas à Igreja e ainda um olhar sobre as revoluções por cumprir no país. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:11:42
Especial José Carlos Malato (parte 1): “Já morri várias vezes nesta vida. Aos 60 anos deixei de beber, de sofrer por amor e já não me apetece morrer”
É um dos apresentadores mais populares e carismáticos da televisão. Rosto conhecido da RTP, fez percurso na rádio e foi voz de continuidade na SIC. Malato não esperava chegar aos 60 anos, mas foi com essa idade que deixou de desejar a morte: “Pela primeira vez passei a drogar-me com a realidade sem precisar de aditivos”. Neste podcast, Malato revela as dores de sempre, os abusos na infância, o lado tóxico nas relações amorosas e as razões de se ter afirmado pessoa não-binária. Ouçam-no nesta republicação da primeira parte de uma conversa especial, feita em 2024, com Bernardo Mendonça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser