Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser
Selma Uamusse (parte 2): “Não canto punk rock, mas nos concertos gosto da disrupção de andar por cima das cadeiras de um auditório e dar as mãos ao público, tornando-nos mais humanos”
Nesta segunda parte da conversa com Selma Uamusse, a cantora fala de como consegue conciliar a agenda da música e dos palcos com as desafiantes demandas da maternidade, já que é mãe de 4 filhas. Selma partilha também a boa fase que vive agora no amor, depois de outros capítulos menos bons. E mais à frente canta de forma poderosa, à capela, um novo tema que integrará o seu novo disco em colaboração com A Garota Não, e canta outro tema de Nina Simone. No final, revela as músicas que a acompanham, lê um poema da poeta, jornalista e ativista moçambicana Noémia de Sousa e ainda junta uma sugestão cultural. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
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52:24
Selma Uamusse (parte 1): “A minha vulnerabilidade é uma força. Cresci a agradar toda a gente e hoje consigo dizer ‘não’ ou assumir que 'não estou bem'”
Selma Uamusse é sempre um acontecimento quando sobe a palco. Ela é um abanão musical, um caso sério de atitude, garra e performance-trovoada, que se agiganta todas as vezes que solta o seu belo vozeirão. Uma voz que vai a todos os lugares que Selma quer, de Moçambique a Portugal, da electrónica de Moullinex ao clássico da pianista Maria João Pires, ao hip hop de Valete, ao indie rock de Samuel Úria, ao neoclássico de Rodrigo Leão, ao rock n´ roll de The Legendary Tigerman ou ao universo africano de BATIDA. Autora de 2 discos em nome próprio, Mati (2018) e Liwoningo (2020), Selma está a preparar o seu disco “mais íntimo”, que conta a sua história. E aqui revela um pouco sobre ele e o que a move na música e na sua vida. Ouçam-na na primeira parte desta conversa com Bernardo Mendonça See omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:27:41
Joana Seixas (parte 2): “Na luta climática as jovens são detidas, obrigadas a despirem-se. Com agricultores ou bombeiros a polícia nem se aproxima”
Ouça aqui a segunda parte da conversa com a atriz Joana Seixas, que fala da importância das raparigas aprenderem desde muito cedo que são donas do seu corpo, mesmo colocando limites aos toques dos pais, porque “os abusos começam em casa.“ Joana alerta também para o lado revolucionário da escuta ativa, para se ocuparem espaços vazios e se desconstruírem preconceitos em “corpos sem cabeça“. A atriz dá ainda pistas em como dar novo fôlego a relações longas e de como o humor, o amor e o respeito salvam relações e lhes dão vida longa. E ainda nos dá música, trauteia algumas canções e lê um poema da poetisa e escritora Maria Teresa Horta. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:16:50
Joana Seixas (parte 1): “Vivemos a época da clarificação. Os machismos e racismos já existiam, mas envergonhados. Agora estão a soltar-se”
Joana Seixas é um rosto bem conhecido da televisão e uma das atrizes portuguesas mais comprometidas a usar a voz em prol de diversas causas humanitárias, como a crise climática ou a defesa por um cessar-fogo em Gaza. A atriz considera que as novas vozes femininas que afirmam ter sofrido assédio sexual são a ponta do iceberg da sociedade. Muito crítica do silêncio perante as várias injustiças, Joana considera que estar em cima do muro a assistir a atentados aos direitos humanos “molda o caráter das pessoas para a apatia”. No arranque de 2025, a atriz regressa à televisão no ‘remake’ da novela “Ninguém Como Tu”, agora em série, na pele da vilã Luiza Albuquerque, a personagem representada há vinte anos por Alexandre Lencastre. Ouçam-na na primeira parte desta conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:17:49
Alexandre Vidal Porto (parte 2): “Não esqueço quando o meu marido depositou dinheiro de forma anónima na conta de alguém na penúria, que não gostava dele.”
Ouça aqui a segunda parte da conversa com o escritor e diplomata brasileiro Alexandre Vidal Porto, que aqui fala do processo criativo, e de como a sua literatura acontece, no balanço entre imaginação e memória. E ainda revela um pouco sobre o próximo romance que está a terminar, dá-nos música, lê um excerto de “Sodomita” e revela ainda alguns dos prazeres da sua atual vida em Amesterdão, na companhia do marido e dos seus dois cães. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser