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Podcast Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
Fundação Francisco Manuel dos Santos
4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a cu...
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5 de 190
  • EP 189 | CIÊNCIA: terapias alternativas
    Hipnose, terapias regressivas, canabinóides, LSD, ketamina, psilocibina, ayahuasca, anfetaminas…Não, este episódio não é um regresso (ou uma ‘trip’) aos anos 60: é uma viagem factual aos efeitos destas substâncias no contexto terapêutico, que voltaram a estar na ordem do dia, e agora por melhores razões.Demonizados durante décadas, os psicadélicos estão, neste momento, a ser objeto de estudo profundo, como formas de mitigar eficazmente as chamadas depressões «major» ou como adjuvantes da psicoterapia, para que se obtenham resultados mais rápidos e eficazes. A neurocientista Luísa Lopes vai explicar onde e como atuam no cérebro, e a razão para deverem ser sempre administrados com acompanhamento médico: é que não existe um efeito comum a todos os seres humanos, ou seja, estas substâncias dependem do contexto físico e psíquico de cada um.Mas Rui Maria Pêgo quis saber mais: fascinado pelas terapias regressivas e pela hipnose, questionou a especialista sobre a sua validade, os seus efeitos ao nível cerebral, e ainda quis conhecer melhor o Dr. Placebo.Conhece o Dr. Placebo? Será mais um que teremos todo o gosto em lhe apresentar.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros:Teresa Mota, «Admirável placebo» (Caminhos de Pax, 2013) Seybert, C., Cotovio, G., Madeira, L. et al. «Psychedelic treatments for mental health conditions pose challenges for informed consent». Nat Med 29, 2167–2170 (2023) Artigos:«A mente como medicamento?», de Luísa Lopes (Público)«Do Psychadelics have a role in psychiatrics?», de Walter S. Dunn (UCLA Health)BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências pela na Faculdade de Ciências de Lisboa.
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    54:47
  • EP 188 | POLÍTICA: Israel e Palestina - haverá solução?
    Desde 7 de outubro de 2023, ouvimos falar do conflito israelo-palestiniano todos os dias. Mas as tensões naquela parte do globo não são de agora. Nas últimas décadas, o conflito que se intensificou brutalmente no último ano, tem sido parte habitual das notícias.Como se explica tanta discórdia com consequências tão nefastas sobre um território do tamanho do Alentejo?O politólogo João Pereira Coutinho vai levar-nos às origens do sionismo, e às tensões, perseguições antisemitas e atrocidades históricas cometidas sobre os judeus que levaram boa parte a defender a necessidade de encontrar um lar para «um povo com excesso de História e déficit de geografia». Vai falar também de quem, dentro do judaísmo, se afastava desta solução, por motivos religiosos e políticos.Levar-nos-á, de seguida, numa viagem até ao outro lado, o dos palestinianos, que legitimamente reivindicam a criação do seu próprio Estado num território por si já habitado.E se os caminhos deste conflito são sinuosos, vão todos dar a Inglaterra, que no início do século XX, alimentou desejos que se têm provado irreconciliáveis. De lá para cá, tudo se complicou.Haverá solução? E como se parecerá?REFERÊNCIAS ÚTEISBensoussan, Georges, «As Origens do Conflito Israelo-Árabe, 1870-1950» (Guerra & Paz)Cohn-Sherbok, Dan e Dawoud El-Alami, «The Palestine-Israeli Conflict: A Beginner's Guide» (Oneworld)Ghattas, Kim, «Black Wave: Saudi Arabia, Iran and the Rivalry That Unravelled the Middle East» (Wildfire)Herzl, Theodore, «The Jewish State» (Skyhorse)Milton-Edwards, Beverley e Stephen Farrell, «Hamas: The Quest for Power» (Polity)Shambrook, Peter, «Policy of Deceit: Britain and Palestine, 1914-1939» (Oneworld)Stanislawski, Michael, «Zionism: A Very Short Introduction» (Oxford)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
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    46:28
  • EP 187 | SOCIEDADE: onde nos leva o extremismo?
    Através da distinção entre nós e os outros - o ‘nosso grupo’ e o grupo dos ‘outros’ - construímos a nossa identidade e ganhamos sentido de pertença, compreendemos as relações entre uns e outros e damos-lhes significado.Mas quando não toleramos opiniões diferentes da nossa (mesmo que moderadas), quando discriminamos e desumanizamos os outros que consideramos diferentes, deixamos de ter uma visão binária da realidade e estamos então perante o chamado extremismo.A psicóloga social Isabel Rocha Pinto e o comunicador Hugo van der Ding levam-nos às profundezas do radicalismo e das formas subtis que pode tomar para atrair aqueles que se sentem excluídos da sociedade, e que, por isso, estão mais vulneráveis a discursos que lhes dão um sentido de identidade e de propósito.Certamente já depreendeu que este episódio está recheado de exemplos que explicam as razões que podem levar um jovem a pertencer a grupos extremistas como o Daesh, a acreditar num regime Nazi, a pertencer a uma seita ou a um culto ou, no passado, a contribuir para o extermínio de povos em nome da religião.No final, uma pergunta fica no ar: haverá solução para o extremismo?LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISDocumentários«Jonestown» «Relato de extremista»LivrosVentura, J. P. & Carvalho, C. M. (2020). «Da radicalização ideológica ao terrorismo: Uma digressão». Diário de Bordo.Breton, A., Galeotti, G., Salmon, P. & Wintrobe, R. (2002). «Political extremism and Rationality». Cambridge University Press.Hogg, M. & Blaylock, D. L. (2011). «Extremism and the Psychology of Uncertainty». Wiley-BlackwellBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
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    53:29
  • EP 186 | ECONOMIA: pode haver ganhos com a fuga de talento?
    Cada vez mais jovens altamente qualificados mudam-se para os EUA, o Canadá ou os Países Baixos fazendo da exportação de talento um dos maiores «assets» de Portugal dos últimos anos.Esta tendência é uma novidade para um país que nas décadas de 1960, 1970 e 1980 se caracterizava por exportar mão-de-obra pouco qualificada.Mas já é bem conhecida noutras geografias. E a globalização tornou mais fácil essa mobilidade. A livre circulação de pessoas com recursos especializados ou com vontade de os melhorar abriu-se aos jovens portugueses: «já temos um milhão de bebés Erasmus», refere o economista José Alberto Ferreira, a propósito dos efeitos secundários desta diáspora de cérebros.Contudo, a ‘fuga’ de talento levanta questões sobre o impacto económico no país. Se é uma realidade que se perdem empreendedores e oportunidades para a criação de empresas, também é verdade que o conhecimento continua a circular entre os que vão e os que ficam.Por outro lado, as empresas portuguesas precisam de evoluir no que toca à valorização destas pessoas. Será que vamos conseguir reter jovens qualificados em Portugal?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISPires, R. P., Vidigal, I., Pereira, C., Azevedo, J., & Veiga, C. M. (2024). Emigração Portuguesa 2023: Relatório Estatístico. Observatório da Emigração e Rede Migra, CIES-Iscte.Instituto Nacional de Estatística, I.P. (2023). O que nos dizem os Censos sobre a população de nacionalidade estrangeira residente em Portugal. Três estudos sobre a nova emigração portuguesa (pp. 7–36). Observatório da Emigração, CIES-Iscte.Docquier, F., & Rapoport, H. (2012). Globalization, brain drain, and development. Journal of Economic Literature, 50(3), 681–730.Gibson, J., & McKenzie, D. (2011). Eight questions about brain drain. Journal of Economic Perspectives, 25(3), 107–128.Breschi, S., Lissoni, F., & Miguelez, E. (2017). Foreign-origin inventors in the USA: Testing for diaspora and brain gain effects. Journal of Economic Geography, 17(5), 1009–1038.Choudhury, P., Ganguli, I., & Gaulé, P. (2023). Top talent, elite colleges, and migration: Evidence from the Indian Institutes of Technology. Journal of Development Economics, 164, 103120.In Pertinente Economia: Dicionário de Inovação, Ensino Superior - Para todos?,  Como ajudar um pequeno negócio a crescer?BIOSMARIANA ALVIMLocutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
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    50:39
  • EP 185 | CIÊNCIA: o cérebro dos animais
    Sabia que alguns animais se reconhecem a si mesmos ao espelho? Que os elefantes memorizam caras, caminhos, lugares e demonstram empatia? E que os polvos são capazes de encontrar o fim de um labirinto ou abrir frascos com comida lá dentro?Podemos ter a arrogância de achar que a nossa inteligência é a medida para todas as outras. Mas, talvez nos devêssemos questionar: seremos inteligentes o suficiente para compreender a inteligência dos animais?A neurocientista Luísa Lopes e o apresentador Rui Maria Pêgo conduzem um episódio fascinante sobre o cérebro de alguns animais e sobre as capacidades extraordinárias que eles demonstram. Vai ouvir falar da «orca influencer» que lançou uma nova moda nos mares, da capacidade dos roedores de sentirem o stress dos outros ou dos talentos dos chimpanzés.E este episódio não poderia terminar de melhor forma: Luísa Lopes vai falar da experimentação animal para deixar uma nota de respeito e de limites éticos para com estes seres, que tanto nos ajudam na compreensão de algumas doenças e do funcionamento profundo do cérebro. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIVRO Frans de Waal, Are we smart enough to know how smart animals are?VÍDEOS E DOCUMENTÁRIOSNetflix: Inside the Mind of a DogOrcas usam salmão como chapéu Bunny, o cão que fala. Sabe, alegadamente, 92 palavras![IN] PERTINENTE CIÊNCIASerão os animais capazes de pensar?BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências pela na Faculdade de Ciências de Lisboa.
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    51:32

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