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Podcast Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
Fundação Francisco Manuel dos Santos
4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a cu...

Episódios Disponíveis

5 de 194
  • EP 193 | CIÊNCIA: o cérebro em curto-circuito
    Pessoas que estando vivas têm a certeza de que estão mortas.Outras que não reconhecem um braço ou uma perna como seus.Ainda outras que vêem quem os rodeia como ‘sósias’ de si mesmo.Ou indivíduos que depois de um acidente, falam com pronúncia estrangeira.Está preparado? A temporada quatro de Ciência não pode terminar sem um dos lados mais fascinantes da Neurociência: como é que o cérebro reage quando acontecem lesões.A neurocientista Luísa Lopes e o comunicador Rui Maria Pêgo vão falar de vários casos emblemáticos: o paciente HM, de Phineas Gage, dos Síndromas de Capgrass, Cotard, Ekbom e Alice no Pais das Maravilhas, de Prosopagnosia e de Paramnésia Reduplicativa.Não se assuste, são lesões raras e que apenas acontecem em casos de acidentes graves.Todos os exemplos atrás descritos estão documentados; ainda existem mais, alguns passíveis de regressão outros apenas com possibilidade de serem atenuados com fármacos ou terapia.Haverá um lado «simpático» nestes curto-circuitos do cérebro? Sim. Como diz a especialista, muitos deles serviram para compreender a importância de certas zonas do cérebro, e qual o papel de lesões na compreensão dos circuitos e áreas cerebrais, mesmo se muitos anos depois.Não perca este último episódio do [IN]Pertinente Ciência 2024.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros:«O erro de Descartes», de António Damásio«Permanent Present Tense: The Man with No Memory, and What He Taught the World», de Suzanne Corkin«De Profundis, Valsa Lenta», de José Cardoso Pires«O Ano Sabático», de João TordoArtigo:«Teaching rare unusual syndromes»Documentários, filmes e séries:«Memory Hackers» (2016, National Geographic)«Faces in the Crowd» (2011)     «The Broken» (2008)     «Eternal Sunshine of the Spotless Mind» (2004)«Nip/Tuck» (2003)BIOS:RUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências pela na Faculdade de Ciências de Lisboa.
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    55:15
  • EP 192 | POLÍTICA: política e religião
    Em época natalícia, o politólogo João Pereira Coutinho e o humorista Manuel Cardoso reúnem-se para falar de política e religião.Neste episódio, trazem-nos conceitos da teoria política e exploram as razões por trás do declínio da influência da religião no Ocidente.Falam depois da relação entre a fé e a democracia: poderá este regime político conviver com a religião? Alexis de Tocqueville, pensador político e historiador francês do século XIX, defendia que sim, mas estaremos hoje a ficar menos democratas e mais próximos do fanatismo religioso?Mas a dupla vai falar também desta realidade em Portugal. Viaja pelo calor da Primeira República anticlerical e urbana num país fortemente católico e discute a ambiguidade tática de Salazar, com o seu lema ‘Deus, Pátria e Família’.Chegaremos, por fim, à atualidade e às recentes decisões relacionadas com a interrupção voluntária da gravidez, a eutanásia ou o tão falado palco das Jornadas Mundiais da Juventude.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBibliografia:Aron, Raymond, «L'opium des intellectuels» (Fayard)Cruz, Manuel Braga Da, «Os Católicos, a Sociedade e o Estado» (UCP)Dusenbury, David Lloyd, «The Innocence of Pontius Pilate» (C. Hurst)Lilla, Mark, «The Stillborn God: Religion, Politics and the Modern West» (First Vintage)Lindsay, A.D., «The Modern Democratic State» (Oxford University Press)Tocqueville, Alexis De, «Da Democracia na América» (Relógio D’Água)Filmes:«Um Homem para a Eternidade», de Fred Zinnemann (1966)«Persépolis», de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi (2007)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
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    46:40
  • EP 191 | SOCIEDADE: anatomia do ódio
    Os discursos de ódio estão na ordem do dia, parecem ressurgir um pouco por todo o mundo, dividindo as pessoas, acentuando a discriminação. O que é o ódio coletivo? Quais são os rastilhos que o propagam? Que processos psicológicos lhe estão subjacentes?A psicóloga social Isabel Rocha Pinto e o comunicador Hugo van der Ding levam-nos às profundezas do ódio, descrevendo os processos psicossociais associados e chamando a atenção para as consequências históricas do ódio coletivo. Nunca é demais relembrar o seu efeito pernicioso: veja-se o Holocausto ou os linchamentos raciais nos Estados Unidos perpetrados pelo Ku Klux Klan. Numa altura em que se assiste à disseminação e legitimação de discursos de ódio coletivo, importa lembrar as consequências desastrosas que pode gerar, para que a história não se repita.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigo disseminação:Pinto, I. R., Carvalho, C. L, Magalhães, M., Alves, S., Bernardo, M., Lopes, P. & Carvalho, C. (2023). «Understanding the rise in online hate speech in Portugal and Spain: a gap between occurrence and reporting». The Social Observatory: Fundação La Caixa. Livros:Allerfeldt, K. (2024). «Ku Klux Klan: Uma História Americana». Tradução Rui Elias. Casa das Letras. Di Fátima, B. (Org. 2024). «Online hate speech trilogy». Labcom, Comunicação e Artes. Solano Gallego, E. (Org., 2018). «O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil». Boitempo Editorial. Strossen, N. (2018). «HATE: Why we should resist it with free speech, not censorship (inalienable rights)». Oxford University Press Documentários:«Hitler e os Nazis: O Mal no Banco dos Réus» (série documental Netflix)«Our Boys » (série documental HBO)«America after Charleston» (documentário PBS)BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
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    45:53
  • EP 190 | ECONOMIA: vamos ao banco
    Qual é a importância dos bancos no ecossistema de uma sociedade?O economista José Alberto Ferreira responde: os bancos nasceram com o objetivo de democratizar o acesso a financiamento, e para permitir que possamos receber os nossos salários num lugar seguro, em vez de sermos pagos em malas de euros ou barras de ouro. Porém, pela enorme influência que têm na Economia, os bancos encontram-se por vezes envolvidos em situações polémicas.Como explica o especialista, os bancos são empresas especiais, com um modelo de negócio peculiar: comprar dinheiro a curto prazo para poder emprestá-lo a longo prazo, apoiando a iniciativa privada, ajudando a economia a crescer, e cidadãos a comprar casa, entre muitas outras funções que ficará a conhecer neste episódio.Este modelo acarreta algum grau de fragilidade: os bancos vivem da circulação de dinheiro e da confiança; em momentos de crise, quando a confiança se perde e o pânico impera, a corrida para levantamento dos depósitos pode descapitalizar um banco. É nessa altura que se observa uma outra característica do sector bancário: as instituições que dele fazem parte são interdependentes e emprestam (muito!) dinheiro umas às outras. Sendo os governos parte integrante deste setor, em que situações pode justificar-se a intervenção do Estado para ajudar um banco?O economista vai dar a conhecer diferentes tipos de bancos, desde os comerciais aos de investimento, passando pelas fintech, pelos bancos de fomento, e também a nova tendência: os bancos digitais. Nesta ida ao banco, a comunicadora Mariana Alvim tentará compreender melhor a influência e a relevância que estes têm nas nossas vidas.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigos científicos e livros:Brunnermeier, M. K., & Reis, R. (2023). «A crash course on crises: Macroeconomic concepts for run-ups, collapses, and recoveries». Princeton University Press.Reis, R. (2020). «Do FMI à pandemia: Portugal entre crises». Relógio D'Água (capítulos 2 e 3)Diamond, D. W., & Dybvig, P. H. (1983). «Bank runs, deposit insurance, and liquidity». Journal of Political Economy, 91(3), 401-419.Diamond, D. W., & Rajan, R. G. (2001). «Liquidity risk, liquidity creation, and financial fragility: A theory of banking». Journal of Political Economy, 109(2), 287–327.Ashcraft, A B (2005). «Are banks really special? New evidence from the FDIC-induced failure of healthy banks». The American Economic Review 95(5): 1712–1730.Links úteis:Sobre risco sistémico: o caso do BPN (Jornal de Negócios)Entrevista (de vida e de obra) a Ben Bernanke, Nobel da Economia 2022BIOSMARIANA ALVIMLocutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
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    45:13
  • EP 189 | CIÊNCIA: terapias alternativas
    Hipnose, terapias regressivas, canabinóides, LSD, ketamina, psilocibina, ayahuasca, anfetaminas…Não, este episódio não é um regresso (ou uma ‘trip’) aos anos 60: é uma viagem factual aos efeitos destas substâncias no contexto terapêutico, que voltaram a estar na ordem do dia, e agora por melhores razões.Demonizados durante décadas, os psicadélicos estão, neste momento, a ser objeto de estudo profundo, como formas de mitigar eficazmente as chamadas depressões «major» ou como adjuvantes da psicoterapia, para que se obtenham resultados mais rápidos e eficazes. A neurocientista Luísa Lopes vai explicar onde e como atuam no cérebro, e a razão para deverem ser sempre administrados com acompanhamento médico: é que não existe um efeito comum a todos os seres humanos, ou seja, estas substâncias dependem do contexto físico e psíquico de cada um.Mas Rui Maria Pêgo quis saber mais: fascinado pelas terapias regressivas e pela hipnose, questionou a especialista sobre a sua validade, os seus efeitos ao nível cerebral, e ainda quis conhecer melhor o Dr. Placebo.Conhece o Dr. Placebo? Será mais um que teremos todo o gosto em lhe apresentar.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros:Teresa Mota, «Admirável placebo» (Caminhos de Pax, 2013) Seybert, C., Cotovio, G., Madeira, L. et al. «Psychedelic treatments for mental health conditions pose challenges for informed consent». Nat Med 29, 2167–2170 (2023) Artigos:«A mente como medicamento?», de Luísa Lopes (Público)«Do Psychadelics have a role in psychiatrics?», de Walter S. Dunn (UCLA Health)BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências pela na Faculdade de Ciências de Lisboa.
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    54:47

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Sobre Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos. [IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada. Voz: Isabel Abreu; Banda Sonora: Fred Pinto Ferreira
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