Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo...
Fiquei impactada com o meu próprio pensamento, porque foi como dizer: ir devagar também é ir. Se movimentar com calma, também é se movimentar. Eu não preciso começar hoje e terminar hoje. Não precisa ser tudo de uma vez, não precisa ser tudo agora, eu posso começar hoje e fazer mais um pouco amanhã, e mais um pouco. Até estar do jeito que eu quero.
Eu venho falando muito no para dar nome as coisas em como eu sinto que a gente desaprendeu os trajetos, desaprendeu a construção, desaprendeu o processo. E aí fiquei pensando que talvez o acordo mais importante a se fazer é: eu estou disposta a construir isso aqui com tempo? A dar meu tempo pra construir o que eu quero? Talvez isso seja o mais importante.
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37:40
S06EP257 - O silêncio pode ser uma escolha
O silêncio pode ser uma escolha.
Foi essa frase que me chegou nesse último sábado. Eu tinha acabado de colocar detergente na esponja e instintivamente, meio que sem pensar, eu pedi para Alexa tocar uma música. Mais precisamente um álbum que eu gosto muito. Mas assim que o som invadiu a cozinha, algo bateu estranho. Como se eu tivesse convidado alguém para entrar na minha casa, mas assim que a pessoa se materializou no interfone, eu pensei: cara, não era isso que eu queria. Como se o meu corpo inteiro tivesse rejeitando a ideia de ter alguém ali, no meu espaço.
Acho que todo mundo já passou por isso, quando recebeu ou fez um convite para ir numa festa. E, quando você tava lá, você pensou: cara, a ideia de estar numa festa parecia ótima, mas agora que eu estou aqui, eu queria mesmo tá em outro lugar. Eu acho que isso acontece por muitos motivos, mas eu acho que tem dois principais: o primeiro é que a gente se viciou no barulho. A gente precisa o tempo todo tá vendo, ouvindo, rolando o feed porque a gente não consegue mais lidar com o silêncio.
E sem silêncio, a gente não consegue se ouvir de verdade, a gente só vai fazendo um monte de coisa no automático e quando vê, a gente tá na festa, quando queria tá no sofá. ou tá no sofá, quando queria mesmo tá dormindo. ou tá dizendo sim, quando queria tá dizendo não. A gente vai virando vítima das nossas próprias escolhas. A outra te conto nessa quarta.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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31:46
S06EP256 - Quero ser melhor para mim
Eu tinha acabado de pedir um café preto e um brigadeiro para o garçom, quando comecei a folhear um caderno que guardo no fundo do armário. Lá, eu anoto alguns insights e compreensões que eu cheguei depois de muito tempo. E talvez por ter lido um monte de coisa que eu escrevi, talvez pela vibe fim de ano, talvez pelas duas coisas juntas, naquele dia mais tarde, quando eu girei a chave do carro, eu decidi: ano que vem a minha principal meta é ser melhor para mim. E antes de chegar em casa eu já tinha desenhado cinco outras, que vão funcionar como uma espécie de termômetro para eu saber se to perto ou longe disso. Te conto todas no episódio dessa semana, cê vem?
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36:10
S06EP255 - Dar lugar à ansiedade, ao tempo e o cansaço
Ela dizia que tinha anotado todas as preocupações com o futuro em um papel grande. E com preocupação, ela estava se referindo a coisas que ela estava pensando excessivamente, mas que ainda não tinham acontecido e que, sequer, ela sabia se iam acontecer.
Ela pegou esse papel com todas as preocupações que ela tinha escrito, e foi dividindo em pequenos pedacinhos. Então cada pedacinho de papel tinha uma preocupação. E aí a cada semana, ela pegava uma preocupação do potinho e se perguntava: isso é um problema hoje? Se é, como eu resolvo? Se não é, não há solução para aquilo que não é um problema ainda. E ela voltava pro potinho o papel.
E eu amei essa história que eu ouvi por três motivos. Eu conto eles nesse episódio e algumas coisas mais sobre ansiedade, preocupação e ruminação. Cê vem? Nessa quarta-feira no @spotify
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Citei no episódio:
Thais GodinhoCanal Vida Organizada no YoutubeTrilha Sonora:Written In Stone - Victor Lundberg
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43:34
S06EP254 - Quem sou eu com tempo livre?
Quem sou eu quando não estou sobrecarregada? Quem sou eu quando eu não estou ocupada? Quem sou eu quando eu tenho tempo livre?
Essa perguntas me surgiram há algumas semanas, quando eu tava lavando a louça. Eu tinha acabado de entregar um projeto grande e tinha sobrado um tempo livre na minha rotina e na minha vida. E eu finalmente podia fazer qualquer coisa nas horas que tinham sobrado.
A contradição é que eu tinha esperando muito por esse momento e quando ele chegou eu não fazia ideia do que fazer com ele. O que fez me perguntar: se tudo que eu sei sobre mim, é sobre minha versão sobrecarregada, como eu vou lutar por uma vida que não seja guiada por isso?
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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Trilha sonora: Call Me out Tiger
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Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo quando desconfortáveis), criei o Para dar Nome às Coisas para ser uma mesa de bar na web. Aqui compartilho histórias que eu vivi e que eu só contaria numa mesa de boteco, no sofá de casa ou num divã de psicanalista - de um jeito honestão e em primeira pessoa. A cada play você vou te guiar por uma viagem sobre medo, fracasso, coragem, recomeço, dor e tudo o mais que atravessa uma vida viva.