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O Poema Ensina a Cair

Podcast O Poema Ensina a Cair
Raquel Marinho
Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos conv...

Episódios Disponíveis

5 de 228
  • Amalia Bautista: "Provavelmente, a poesia é uma forma de indulgência para comigo também, de conseguir ser um pouco mais carinhosa comigo."
    Amalia Bautista é poeta e jornalista. Licenciada em Ciências da Informação, publicou o primeiro livro de poesia pouco tempo depois de ter começado a trabalhar como jornalista na área da Ciência. Amplamente traduzida e publicada em Portugal, e, podemos dizer, muito gostada, estudou jornalismo porque, conta, tinha mais jeito para escrever do que para fazer outras coisas, e acreditava que não teriaoutras possibilidades para ganhar a vida. No trabalho com a linguagem não acredita, no entanto, que o jornalismo e a poesia tenham muita relação. Nesta conversa para a qual escolhe alguns poemas de que gosta muito, incluindo um português, fala-nos das três feridas referidas pelo poeta Miguel Hernández num poema - o amor, a morte e a vida - , explicando que não lhe ocorrem muitas mais coisas fora desses três conceitos que impulsionem a criação. Poemas:Desamor - Rosário Castellanos Volta até mim no silêncio da noite – Nuno JúdiceSoneto XXXVII - Garcilaso de la VegaVietnam - Wisława SzymborskaHerido de Amor - Federico García LorcaSoneto CXXVI - Lope de Vega
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    1:16:47
  • Ana Maria Magalhães: "O mundo real é muito mais rico do que a ficção. Se neste momento em Portugal estiverem 10 escritores a escrever estão 10 milhões de pessoas a viver a sua vida."
    É uma das escritoras mais reconhecidas em Portugal, senão pelo público dito adulto, certamente pelos mais jovens. Ana Maria Magalhães, uma das autoras da colecção Uma Aventura, nasceu em Lisboa, em Abril de 1946. O contacto com a poesia faz-se primeiro em casa, numa família grande e sempre com muita gente por perto, porque a mãe não só contava histórias aos 5 filhos como lhes dizia e lia poemas. Começou a ler aos 7 anos, e tornou-se desde cedo uma leitora voraz. A família dizia que iria ser escritora, mas Ana Maria Magalhães começou por ser professora. Desse período guarda inúmeras recordações que partilha nesta conversa.Quer ser recordada em primeiro lugar como uma boa pessoa, depois, naturalmente, como uma das autoras desse sucesso literário infanto-juvenil que vendeu mais de 9 milhões de cópias: "Eu escrevi quase 200 livros mas sou autora da colecção Uma Aventura e é assim que gostaria de ser recordada, e espero que seja." PoemasLuís de Camões – Amor é fogo que arde sem se verCesário Verde – De TardeGonçalves Dias – Canção do Exílio João Roiz de Castelo-Branco - Cantiga partindo-seSophia de Mello Breyner Andresen – Deriva VIIIAntónio Gedeão – Pedra Filosofal Carlos Drummond de Andrade – Quadrilha Manuel Bandeira – Vou-me embora pra PasárgadaFernando Pessoa – D. Dinis (Mensagem)
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    1:27:56
  • Mia Tomé: "Na verdade, o meu desejo para a vida é poder infinita cavalgar. "
    Actriz, amante de rádio e de poesia, Mia Tomé deu voz aoprojecto Natália, uma homenagem a Natália Correia por ocasião do centenário da autora e, mais recentemente, a Emily Dickinson com o novo álbum “Há um Herbário no Deserto”. Nasceu em maio de 1994, fez a Escola Superior de Teatro e Cinema e depois o Lee Strasberg Theatre and Film Institute, em Nova Iorque, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Gosta da voz, de dizer as palavras, mas também deouvir e dar palco a outros. Poemas:1 – Mário Cesariny, Autografia2 – Emily Dickinson, Pudesse eu Infinita Cavalgar, traduçãode Ana Luísa Amaral 3 – Emily Dickinsom, Uma Dama Vermelha, tradução de AnaLuísa Amaral4 - Natália Correia, X Eu Não Sou Deste Mundo5 – Joana Espadinha, Ficar (Tema escrito por JoanaEspadinha, interpretado por Carminho)6 – Conceição Lima, Mátria 7 – Rui Reininho, Quem8 – Ana Paula Tavares, Quantas Coisas do Amor9 – Teresa Muge, Havemos de nos Ver Outra Vez, temainterpretado por Camané10 - Miguel Torga, Lírica
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    1:33:32
  • Leituras com Pedro Mexia: "Acho que é muito importante ler os poetas antigos, aqueles em que há um estranhamento da linguagem."
    Georges Perec e Francisco Sá de Miranda são os dois autores escolhidos por Pedro Mexia para o terceiro episódio desta rubrica com sugestões de leitura.Francisco Sá de Miranda nasceu em Coimbra, em 1481. Viveu em Itália entre 1521 e 1526, e trouxe de lá os géneros, as estrofes e metros da “medida nova”: as canções, as cartas, as éclogas italianas, as elegias, o decassílabo, o terceto, o soneto.  Pedro Mexia seleccionou alguns poemas de Sá de Miranda para o livro "Sá de Miranda, Antologia Inquieta", edição Opera Omnia, e destacou também a obra completa do autor editada pela Assírio & Alvim. Georges Perec foi um destacado romancista, cineasta e ensaísta francês. Depois de estudos de Sociologia e História na Sorbonne, estreou-se com As Coisas, em 1965. O êxito A Vida – Modo de Usar (Prémio Medicis 1978) fê-lo dedicar-se exclusivamente à literatura. Em 1967, passou a integrar o OuLiPo, de Raymond Queneau, em nome da experimentação e da procura de novas formas literárias.O livro As Coisas foi recentemente publicado em Portugal, numa edição da Antígona com tradução de Luís Leitão. A partir dele, conversamos sobre a sociedade do consumo, o movimento OuLiPo, a forma como a literatura pode reflectir a sociedade e os movimentos sociais. Como costuma acontecer, a conversa visita muitos outros autores que, de uma forma ou de outra, dialogam com os que Pedro Mexia escolheu. São referidos neste episódio: Alain Robbe-Grillet, Nathalie Sarraute, Michel Butor, Claude Simon, Samuel Beckett, Graham Greene , JamesJoyce, Joe Brainard, José Cardoso Pires, Roland Barthes , Pierre Bourdieu, Raymond Queneau, Italo Calvino, Jorge Luis Borges, Gil Vicente, William Shakespeare, Luís de Camões, Herberto Helder, Paul Celan , Catulo, Padre António Vieira, Ruy Belo, Alexandre O’ Neill, Jorge de Sena, Johann Wolfgang von Goethe, Friedrich Hölderlin, Friedrich Nietzsche, Dante Alighieri, Camilo Castelo Branco, StefanZweig.
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    1:23:40
  • Helder Macedo: "Se se é o mais fraco tem de se dar o primeiro soco."
    Ensaísta, romancista, poeta, professor, Helder Macedo nasceu nasceu a 30 de novembro de 1935, em Krugersdorp, na África doSul. Passou a infância em Moçambique e regressou a Lisboa com 12 anos, tendo mais tarde frequentado a Faculdade de Direito de Lisboa. Reside em Londres, onde foi Camões Professor of Portuguese e é Emeritus Professor no King’s College. Foi professor visitante em várias universidades, entre as quais Harvard, Universidade Federal do Rio de Janeiro, École des Hautes Études en Sciences Sociales e Universidade de Santiago de Compostela.Em Portugal, foi secretário de Estado da Cultura no governo de Maria de Lourdes Pintasilgo. Em 2024 foi distinguido com o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural.Acaba de lançar o livro de poesia "Corpos da Memória", edição Caminho. Nesta conversa, percorremos a sua biografia através da sua relação com a palavra. Primeiro, nos poemas que a mãe lhe lia ainda na infância ou os que começou a escrever ainda com 9 ou 10 anos; depois na descoberta da poesia de Mário de Sá-Carneiro através da sugestão de um explicador de matemática, para de seguida integrar do Grupo do Café Gelo onde, conta, aprendeu a recusa. Através das escolhas que elege para o podcast, trazemos para a conversa alguns dos seus autores, aqueles que estudou, investigou e sobre quem escreveu ao longo da vida. Camões, Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro, são alguns exemplos.
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    1:35:41

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Sobre O Poema Ensina a Cair

Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados. Um projecto da autoria de Raquel Marinho. "Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.
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