Todos contra o Almirante, o aviso de Centeno e a resistência do PCP
As presidenciais, essas eleições que só vão acontecer em janeiro de 2026, mas animam já há vários meses a discussão política, estão em debate na Comissão Política desta semana.Esta segunda-feira ficamos a saber que o Almirante Gouveia e Melo fica livre já no fim do mês, acelerando o calendário da mais falada candidatura. E também mais contestada. A começar pelo atual ocupante do lugar. Este sábado Marcelo Rebelo de Sousa lembrou a importância de Soares como o primeiro presidente civil. E, ainda que sem nomear Gouveia e Melo, atirou a memória do ex-Presidente contra quaisquer messianismos. O almirante quer ser suprapartidário e o atual Presidente critica quem desvaloriza o papel dos partidos. E os partidos? O Chega, que já tinha admitido o contrário, já anunciou que não apoiará o militar e terá um candidato próprio. E o líder do PS também afasta qualquer apoio. Pedro Nuno Santos, que tem dito que ainda não é o tempo dos partidos, afinal já começou os contactos com os candidatos a candidato. Além de presidenciais, a Comissão Política desta semana faz também o rescaldo do Congresso do PCP, numa edição que tem os comissários residentes, Vítor Matos e David Dinis, e o jornalista João Pedro Henriques. A sonorização é de João Martins e a ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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49:00
Mário Soares e a política de hoje
As comemorações do centenário de Mário Soares foram o ponto de partida para a conversa neste episódio da Comissão Política. Construir a democracia é como erigir uma catedral em que cada um não deve estar apenas focado num pequeno detalhe desse conjunto, e isso exige um olhar mais abrangente sobre a realidade. Hoje, ao contrário de homens como Soares, os líderes e os partidos olham para a realidade a partir da sua janela e não abrangem o todo? E à luz do que foi o percurso de Soares, o que é hoje o PS? E o que representam os candidatos presidenciais de uma nova geração?See omnystudio.com/listener for privacy information.
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48:19
Lei e ordem? O polícia Montenegro e o desordeiro Ventura
Luís Montenegro chamou os jornalistas às oito da noite para dizer que consegue pôr em ordem um dos países mais seguros do mundo. André Ventura preparou um tumulto no Parlamento acabando com a ordem do dia. “Chega-se a este ponto”, como escreveu José Mário Branco, e a Comissão Política tenta pôr ordem na mesa A conferência de imprensa de Luís Montenegro sobre segurança terá sido de pólvora seca? E a desordem de Ventura terá sido bem compreendida pelos seus eleitores? Nesta Comissão Política discutimos tudo isto, com comentários de Paula Varela, Liliana Valente e Eunice Lourenço, sob moderação de David Dinis. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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43:01
Discutir novembro, com um olho no passado e outro no futuro
A Assembleia da república teve esta segunda-feira a sua primeira sessão solene comemorativa do 25 de novembro de 1975, uma data sobre a qual, partidos, militares, historiadores ainda hoje têm dúvidas e dificuldade em classificar. A Comissão Política do Expresso reuniu-se para discutir a discussão parlamentar, mas também outros assuntos prementes para a nação como as candidaturas presidenciais que vão aparecendo à esquerda e à direita e talvez ao centro. O debate é moderado por Eunice Lourenço e contra com os comissários residentes, David Dinis e Vítor Matos, e o com o jornalista do Expresso João Pedro Henriques. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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44:06
Pedro Nuno de viola no saco. E a urgência de ter políticos mais bem pagos
O líder do PS dizia-se “livre” para votar contra a descida do IRC no Orçamento, mas acabou com a viola no saco. Marques virou o bico ao prego e já vê a ministra da Saúde de saída. E o PSD fez pela calada, mas propôs o fim dos cortes de salários aos políticos. Esta é a Comissão Política desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.