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Retratos de Abril

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  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril (III): a História e as Ciências Sociais foram uma arma contra o Estado Novo?
    Neste episódio especial, gravado ao vivo na Biblioteca Nacional, exploramos as raízes intelectuais que moldaram a Revolução de 25 de Abril de 1974. Com a moderação de Victor Pereira, o debate reúne os ilustres convidados João Leal, Jorge Pedreira, Maria de Lurdes Rosa e Miriam Halpern Pereira para discutir as influências e inovações historiográficas que desafiaram o regime ditatorial do Estado Novo. O ponto de partida é o manifesto de Ernesto Melo Antunes, lido em Cascais a 5 de março de 1974, onde se defende que a solução para o problema ultramarino é política e não militar. Esta ideia, também expressa por António de Spínola em "Portugal e o Futuro", reflete os verdadeiros interesses do povo português e os seus ideais de justiça e paz. Durante o Estado Novo, muitos cientistas sociais, tanto em Portugal como no exílio, desafiaram a visão imposta pela ditadura. Eles investigaram a história e a sociedade portuguesa, desvendando os bloqueios e desigualdades, e desconstruindo a propaganda do regime. Apesar das adversidades, as suas obras circularam amplamente, influenciando o pensamento crítico e preparando o terreno para a revolução. Neste episódio, discutimos as contribuições de António Borges Coelho, António Henrique de Oliveira Marques, Miriam Halpern Pereira e Vitorino Magalhães Godinho, e como as suas pesquisas moldaram a compreensão da história de Portugal durante um período de grandes mudanças sociais e económicas. Também exploramos a recepção dessas obras nas vésperas do 25 de Abril e o impacto duradouro que tiveram na sociedade portuguesa. Oiça aqui o debate gravado na Biblioteca Nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:20:52
  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril (II): que papel desempenharam no 25 de Abril os livros africanos, franceses e ingleses sobre o colonialismo?
    Depois do primeiro episódio em que ouvimos falar sobre livros portugueses que contribuíram para o processo revolucionário do 25 de Abril, vamos agora focar a nossa atenção na literatura anticolonial, cujos contornos são mais internacionais, mas mais difíceis de definir. A lista de livros a discutir começa pelas obras do jornalista Basil Davidson da década de 1950, do antropólogo norte-americano Marvin Harris, Portugal's African "Wards" - A First-Hand Report on Labor and Education in Moçambique (1958) e de James Duffy, Portuguese Africa (1959). A esta configuração anglo-americana pertencem, igualmente: o livro do jornalista português António de Figueiredo, que terá sido ajudado, tanto por Harris como por Davidson, na publicação do seu livro intitulado Portugal and its Empire: the Truth (1961); bem como o de Perry Anderson, Portugal and the End of Ultra-Colonialism (1962). Do lado francês, a revista Présence Africaine acolheu nacionalistas angolanos nas suas lutas pela independência, como foi o caso de Mário Pinto de Andrade e do escritor Castro Soromenho. O Padre Robert Davezies, conhecido por ter denunciado as atrocidades da Guerra da Argélia, emprestou a sua voz à causa de Angola, num primeiro livro Les Angolais (1965), a que se seguiu La Guerre d'Angola (1968). São também lembrados os textos de dois combatentes pela libertação da Guiné e de Moçambique: é o caso de Amilcar Cabral, que escreveu a introdução à obra de Basil Davidson, The Liberation of Guiné: Aspects of an African Revolution (1969), bem como de Eduardo Mondlane, The Struggle for Mozambique (1969). Nesta sequência, é ainda considerada a intervenção do Padre Hastings na denúncia do massacre de Wiriamu, ocorrido em 1972. São ainda referidas obras mais dispersas e até de certa forma híbridas, como é o caso de ‘Negritude e humanismo’, um opúsculo publicado pela Casa dos Estudantes do Império em 1964, de Alfredo Margarido. O escritor e investigador construiu uma articulação rara entre produção literária e investigação histórica e antropológica. Esta última tinha, aliás, raízes na criatividade dos surrealistas, representados na passagem de Cruzeiro Seixas por Angola, iniciada na década de 1950. Paralelamente, a tradução portuguesa de Os condenados da terra de Frantz Fanon, com prefácio de Jean-Paul Sartre, aponta para um outro facto editorial conseguido na contra-corrente da censura, em meados da década de 1960. O debate é moderado por Isabel Castro Henriques e conta com a participação de Aurora Santos, Bernardo Cruz, José Augusto Pereira, Manuela Ribeiro Sanches, Nuno Domingos e Víctor Barros. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:43:18
  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril: as Opções Políticas dos Livros que ajudaram a fazer a Revolução Portuguesa
    Portugal conheceu, a partir da década de 1960, os grandes dilemas que vão anunciar a mudança política que desembocou no 25 de Abril de 1974: um acelerado processo de crescimento económico e de mudança social, marcado sobretudo pelo reforço dos laços com a então chamada Europa Ocidental; o desenvolvimento do colonialismo tardio e de Guerras Coloniais; e, finalmente, o crepúsculo do Ditador e a sua substituição por Marcelo Caetano, que protagonizou as contradições de uma modernização autoritária falhada. Desenharam-se nessa década as “opções políticas” que iriam marcar o processo de transição para a democracia. Neste primeiro debate, dedicado às “opções políticas”, percorremos algumas obras marcantes da fase final da Ditadura, expressando a diversidade política e ideológica que marcava o autoritarismo tardio: ‘Portugal Amordaçado’, ‘Na Hora da Verdade’, ‘Católicos e Política’, ‘Rumo à Vitória’, ‘Portugal e o Futuro’ e ‘As conversas de Marcello Caetano’ são os livros em destaque no primeiro episódio do podcast ‘As Origens Intelectuais da Revolução’. Oiça aqui a sessão gravada no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal com António Araújo, Jaime Nogueira Pinto, Rita Almeida Carvalho, Tiago Fernandes e António Costa Pinto. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    1:34:07
  • As Origens Intelectuais do 25 de Abril. Oiça aqui a apresentação do novo podcast do Expresso
    Quais foram os livros que influenciaram o 25 de Abril? Como podemos interpretá-los e avaliar a sua relevância para o movimento revolucionário? Com base num ciclo de debates gravados na Biblioteca Nacional de Portugal, o Expresso apresenta um podcast especial de cinco episódios que o leva à descoberta das obras literárias que abriram caminho ao processo revolucionário.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    0:57
  • Mário Soares (1924-2017)
    Uma das figuras incontornáveis da democracia portuguesa, Mário Soares esteve em todos os momentos-chave da construção de um Portugal moderno e democrático. Assinou a adesão à CEE, foi primeiro-ministro e Presidente da República e deixou um legado incontornável. Oiça a sua biografia neste último episódio do podcast especial Retratos de AbrilSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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    17:23

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Sobre Retratos de Abril

Retratos de Abril é uma viagem em redor do 25 de Abril. À escuta dos sons da época, tenta fixar aquele tempo histórico. Encontra militares e políticos mas, também, a sociedade civil que se opôs ao Estado Novo e lutou pela liberdade. Dos generais e capitães aos líderes políticos; de escritores e poetas a advogados, médicos e professores universitários. Retratos de Abril revela uma sociedade que, afinal, não era a preto e branco.  Em 25 episódios, o Expresso conta-nos a História dos protagonistas que, há 50 anos, estavam prontos a construir a democracia. Ficha técnica: Episódios escritos por Lourenço Pereira Coutinho e narrados por Teresa Amaro Ribeiro, com música original e sonoplastia de João Luís Amorim, apoio à produção de Inês Marcelo e redes sociais de Tiago Serra Cunha. O genérico inicial tem a voz de Jorge Gomes e a capa é de Mário Henriques com João Carlos Santos.  Retratos de Abril é um podcast especial do Expresso nos 50 anos da Revolução, com coordenação de Joana Beleza e direção de João Vieira Pereira. Apoio: Este podcast é realizado em parceria com a Hyundai.
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