Sara Coelho, Diretora-Geral da Choice Car é a convidada do sétimo episódio do podcast ECO Auto
Neste episódio Sara Coelho sublinha a mudança de comportamento em relação ao automóvel com várias soluções flexíveis de mobilidade, que alteram o sentimento de propriedade ainda bastante arreigado em alguns segmentos de mercado mas verifica-se uma tendência crescente para procurar soluções de mobilidade que não obriguem à propriedade. "A lógica da utilização de um veículo sem obrigar à sua posse é hoje uma tendência que se consolida perante as várias soluções existentes no mercado desde aluguer flexível, renting ou rent a car entre outras" e garante que a eletrificação das frotas é já uma realidade e um importante contributo para a descarbonização e redução das emissões de CO2. Os construtores estão sob pressão para reduzir os atuais indicadores e no caso de Portugal onde o parque automóvel elétrico ainda é inferior a 2%, a trajetória para atingir os objetivos da descarbonização é muito exigente.
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19:00
A Europa comemorou esta ano a instalação do ponto de carregamento 1 milhâo e objetivo de 2 milhões até 2030.
O carregamento público é fundamental para o crescimento da mobilidade elétrica. É preciso que haja mais envolvimento das autarquias na rede de carregamento público.
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29:25
André Azevedo: "A fadiga ao volante custa anualmente cerca de 289 mil milhões de euros, só na Europa e nos Estados Unidos da América"
Neste episódio, André Azevedo revela que a WingDriver pretende com a sua aplicação reduzir a sinistralidade mas também contribuir para melhorar a educação e o comportamento dos condutores no dia a dia. "A fadiga é extremamente perigosa para a condução automóvel. A distração na condução é a principal causa de acidentes a nível mundial, ultrapassou o excesso de velocidade e em terceiro lugar vem o adormecimento que tem as consequências mais graves".
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21:37
Carlos Barbosa "As cidades têm um grave problema de estacionamento."
Carlos Barbosa é o convidado do 4. episódio do podcast Ecoauto em parceria com o Mundo Automóvel. Gestor que liderou vários projetos de media é presidente do Automóvel Clube de Portugal ( ACP), fundado em 1903 e um dos mais antigos do País, com mais de 290 mil associados, desenvolve uma estratégia diversificada de serviços que vão para além do apoio ao automóvel e inclui um portfólio de serviços diferenciados. Carlos Barbosa destacou vários aspectos da intervenção do ACP junto das entidades oficiais para defesa dos associados e melhoria do ambiente rodoviário em termos de segurança e prevenção " Os exames de condução em Portugal estão regulamentados, mas ultrapassados e não permitem que os alunos tenham uma noção real do ambiente rodoviário, cada vez mais agressivo e difícil e sem respeito pelos outros, sem policiamento para ajudar nas vias de entrada e de saída das cidades, levando a uma maior percentagem de acidentes por erro humano" e acrescenta " O ACP tem tentado sensibilizar os governos para incluir nos programas do 1 e 2 ciclo uma aula de segurança rodoviária, mas sem sucesso. Temos um programa ACP Kids em colaboraçõa com as Camaras que permite às crianças começarem a ter uma noção do ambiente rodoviário e os seus perigos" O presidente do ACP atribui também atribui às Camaras Municipais parte da responsabilidade pelos problemas de estacionamento que irá aumentar com a entrada de um número cada vez maior de automóveis e sugere " As cidades têm um problema gravissimo de estacionamento. Sem parques dissuasores à entrada nem soluções alternativas de transporte público eficazes, o estacionamento à superficie deverá ser muito mais caro e o subterrâneo mais barato, para além do recurso a silos auto nos bairros, a exemplo de várias capitais europeias" Outra questão que o presidente do ACP critica é a falta de racionalidade na limitação de velocidade imposta em radares instalados em Lisboa " O ACP esá a fazer um estudo com o Prof Nunes da Silva do IST para entregar à Câmara de Lisboa em breve, de modo a repensar os limites de velocidade a impôr nas diferentes vias de Lisboa, onde a prática mostra desajustes face à realidade da sua utilização de modo a melhorar as opções de segurança rodoviária e fluidez do tráfego". Carlos Barbosa referiu se também à legislação sobre as motos que considera um erro com consequências nefastas para a sinistralidade rodoviária " a legislação que veio permitir às motos usarem a faixa Bus, não só não existe noutro país, como reduziu a velocidade média dos autocarros de transportes públicos. A situação ainda se agravará se a intenção de vir a autorizar as motos a ultrapassarem pela direita e a circularem no meio dos carros, vier a ser uma realidade ". Sobre a evolução do parque automóvel para veículos elétricos, o Clube criou o "Prémio ACP Elétrico" para incentivar a adopção de veiculos elétricos que considera uma alternativa de mobilidade com forte contributo para a descarbonização, mas considera necessário continuar a aumentar a rede de carregamentos disponível no País.
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28:45
O modelo da Mobi.e de separação das funções de venda de energia e operação é único no mundo
Luis Barroso, Ceo da Mobi.e é o convidado do terceiro episódio ECOAuto. O gestor antecipa a evolução da rede de carregamentos em Portugal.