Esta é a história nunca contada do plano mais louco de sempre para derrubar Salazar. Em 1959, um ano depois da derrota do general Humberto Delgado nas eleições ...
Episódio 5: A agitadora que escapou a quatro bombas | A Grande Provocadora
Último episódio. Uma bomba no jornal “Sol” é apenas o início. Nos próximos meses, vários ataques se vão seguir. Uma segunda bomba que explode na redação do jornal “O País”, onde Vera Lagoa também vai trabalhar. Outra num protesto no Porto. E a quarta na manifestação do 1 de dezembro, que junta milhares de pessoas na Avenida da Liberdade. Mas Vera Lagoa nunca vai deixar de escrever. Até ao fim. See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
40:06
Episódio 4: A perigosa reacionária | A Grande Provocadora
Depois da revolução de 25 de abril, tudo muda para Vera Lagoa. De anti-fascista durante a ditadura passa a ser vista como reacionária. A crónica “Bisbilhotices” vai acabar de um dia para o outro e é hostilizada no Diário Popular. Decide lançar o seu próprio jornal, “O Diabo”, onde vai continuar a escrever tudo o que pensa, e sobre todos. As novas crónicas vão valer-lhe um mandado de captura e centenas de processos em tribunal. E o Presidente da República é um dos que a vão processar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
38:13
Episódio 3: A segunda mulher mais bonita de Lisboa | A Grande Provocadora
Precoce, rebelde, irreverente e contestatária. Começa a trabalhar aos 16 anos, torna-se independente aos 20. Parte para Paris aos 30, deixa tudo para trás. Dá-se com artistas e escritores, como Alves Redol e Natália Correia. Quando regressam, as duas encantam as ruas de Lisboa, são as mulheres mais bonitas da cidade. Maria Armanda é a primeira locutora da RTP, mas acaba despedida por excesso de personalidade. Quando se tornar Vera Lagoa nunca terá medo de dizer o que pensa. Apesar de tentarem fazer de tudo para a calar, até mesmo mandarem-na prender.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
36:44
Episódio 2: A mãe de família que esconde comunistas em casa | A Grande Provocadora
Muito antes de se tornar Vera Lagoa, Maria Armanda Falcão participou em várias ações de oposição contra a ditadura do Estado Novo. Apoiou a campanha do general Humberto Delgado à Presidência da República, que iria abalar o regime em 1958. A casa de Maria Armanda era um centro de atividades subversivas, que passavam também por esconder dissidentes perseguidos pela ditadura. É casada com José Manuel Tengarrinha, jornalista e opositor ao regime. E uma enorme tragédia vai abalar a família. See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
33:37
Estreia. “A Grande Provocadora”. Episódio 1: A bisbilhoteira que faz tremer o país
Uma mulher misteriosa aterroriza os homens mais poderosos do país. Numa crónica de jornal expõe-lhes as fraquezas como nunca ninguém tinha feito. Não lhe interessa se são ministros de Salazar, milionários ou donos das maiores empresas. Todos têm medo dela. E abrem-lhe as portas de um mundo exclusivo onde poucos podem entrar. Quem é Vera Lagoa, a mulher que não tem medo de provocar? “A Grande Provocadora” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por José Mata e a banda sonora original é de Moullinex. Pode ouvir semanalmente os episódios de “A Grande Provocadora” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta é a história nunca contada do plano mais louco de sempre para derrubar Salazar. Em 1959, um ano depois da derrota do general Humberto Delgado nas eleições presidenciais, os opositores do Estado Novo já não têm ilusões: o regime só pode cair pela força. É nos cafés de Lisboa e nas noites de boémia que um grupo de artistas surrealistas tem uma ideia para começar a deitar abaixo a ditadura. A eles vão juntar-se revolucionários profissionais, num plano que vai ter como nome de código "Operação Papagaio". Nas últimas seis décadas, a operação foi descrita como um delírio de surrealistas, sem se saber ao certo o que aconteceu ou não. A verdade esteve todos estes anos guardada nos arquivos da PIDE, que escondiam uma outra ligação secreta: um dos conspiradores acabou assassinado pelos companheiros, um crime que deu origem ao livro "A Balada da Praia dos Cães", de José Cardoso Pires.
Narração: Miguel Guilherme
Banda sonora: Rita Redshoes
Guião: Tânia Pereirinha
Entrevistas: Tânia Pereirinha e João Santos Duarte
Sonoplastia e pós-produção áudio: Diogo Casinha
Design gráfico: Miguel Feraso Cabral
Edição: João Santos Duarte
Coordenação: Miguel Pinheiro, Filomena Martins, Pedro Jorge Castro, Ricardo Conceição e Sara Antunes de Oliveira.