Powered by RND
Ouça P24 na aplicação
Ouça P24 na aplicação
(1 079)(250 081)
Guardar rádio
Despertar
Sleeptimer

P24

Podcast P24
PÚBLICO
De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui

Episódios Disponíveis

5 de 1971
  • A história de um Governo que passou um ano a adiar a crise
    O Governo de Luís Montenegro apresentou-se na tomada de posse como portador de um mandato dos portugueses para promover uma mudança política. Neste juízo, coube tudo tudo: ideologia mais à direita, apoios sociais com aromas de esquerda, resposta aos problemas em vez de letargia e tudo isto sem pôr em causa o mantra da política portuguesa contemporânea: as contas certas. Um ano depois da posse, todos estes juízos e toda esta autoavaliação está sujeita a um duplo escrutínio dos eleitores: o de hoje, dia da efeméride, e o de dia 18 de Maio, data das próximas eleições. Será que o governo da AD consegue provar todos estes méritos? Ou a tese do PS que denuncia um governo displicente que apenas se entreteve a desbaratar o saldo financeiro do seu antecessor vai prevalecer? Bem sabemos que na decisão dos portugueses vão pesar outras coisas. O caso da Spinunviva paira sobre a cabeça do primeiro-ministro; a decisão de avançar com uma moção de confiança condenada à partida a ser chumbada transfere, aos olhos de muitos eleitores, o ónus da crise para Montenegro e seus pares. Mas para lá da circunstância que fez desabar o Governo, a crise de Março, muitos eleitores, talvez a maioria, vão decidir o seu voto de acordo com a avaliação que fazem do estado do país. Como, de resto, acontece em todas as eleições. Ora, neste balanço há de tudo. Da falha inapelável em estancar os problemas da saúde ao regresso da paz nas escolas, pelo menos para já, das políticas de imigração típicas da direita ao reforço do complemento solidário para idosos próprio da direita, passando pelo corte no IRS em especial para jovens ou nos aumentos salariais de 17 categorias da função pública, há medidas para tudo e todos. Serão estas medidas vistas como boas para o país? Serão tidas apenas como iscos eleitoralistas para atrair votos numas eleições que, bem se sabia, estavam para acontecer mais tarde ou mais cedo? O país cuja economia e sociedade começam a dispensar, felizmente, o Governo aguenta mais um ano ou dois de navegação à vista, com governos frágeis e incapazes de fazer mudanças de fundo? Pedro Norton, gestor e colunista do PÚBLICO, é um observador atento da realidade política nacional e é o convidado deste episódio para nos ajudar a situar o que está em causa ao fim de um ano do Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    16:20
  • Marine Le Pen sofre um golpe, mas é cedo para decretar a sua morte política
    Depois de se conhecer a sentença aplicada por um tribunal de Paris a Marine Le Pen por apropriação criminosa de dinheiros públicos, tornou-se irresistível regressar ao passado e recordar uma máxima da antiga Frente Nacional que liderou durante anos: “Cabeça Erguida, Mãos Limpas”. Depois de ser condenada a pagar 100 mil euros, a quatro anos de prisão, dois dos quais de pena efectiva, e, mais grave ainda, ao ser impedida de se candidatar a cargos políticos durante cinco anos, Marine Le Pen pode manter a altura da cabeça, mas não pode reivindicar a limpeza das mãos. A Justiça deu como provado, e com provas sólidas, que durante anos, entre 2004 e 2016, o partido de Le Pen desviou mais de quatro milhões de euros do Parlamento Europeu para pagar aos seus funcionários, entre os quais uma secretária de Le Pen e um guarda-costas. Com uma enorme candura, um desses funcionários pagos com dinheiro europeu pedia a Le Pen para o deixar ir ver o Parlamento europeu, o que lhe permitiria conhecer o deputado ao qual, supostamente, estaria a servir ou assessorar. A mensagem foi obviamente incluída no rol das provas. Quererá isto dizer que esta acusação vai ser mesmo a “morte política” que a própria Le Pen admitiu caso fosse impedida de se candidatar às presidenciais de 2017? Talvez não. Como Le Pen disse numa entrevista televisiva em 2006, “os franceses estão fartos de ver os políticos desviar dinheiro, é escandaloso”, mas bem se sabe que os políticos de extrema-direita tem uma particular capacidade de resistir aos escândalos que adoram atirar para cima dos outros. Marine Le Pen pode ainda recorrer e ganhar o recurso a tempo das próximas presidenciais, ou pode mesmo esperar pela eleição seguinte. Ela tem, recorde-se, 56 anos. Para todos os efeitos, esta condenação de uma personalidade icónica da extrema-direita europeia deixa no ar perguntas obrigatórias. Servirá para a sua vitimização? Servirá como desilusão para os eleitores da extrema-direita em França e não só? Queremos saber as respostas em conversa com o historiador italiano radicado em Portugal Ricardo Marchi. Marchi escolheu a direita, e em especial a extrema-direita, como foco principal dos seus estudos. Tem vários livros publicados sobre o tema.See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    15:39
  • A Europa vai lucrar com a fuga de cérebros dos EUA?
    A administração de Donald Trump lançou uma ofensiva contra a ciência, a saúde pública e as universidades dos EUA. Só a Universidade Johns Hopkins, a instituição do ensino superior que mais investe em pesquisa científica, perdeu financiamento na ordem dos 800 milhões de dólares. Esta não é a única universidade sob ataque do governo federal. São ataques precisos, que misturam censura e intimidação. Que levaram a Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, a expulsar e revogar diplomas a estudantes pró-palestinianos e a acatar as exigências de Trump, como ouvimos no som de abertura da NBC. A ciência tornou-se um alvo fácil. Trump congelou verbas na investigação em saúde, travou bolsas de investigação científica e fez desaparecer quase mil bases de dados públicas dos Centros de Prevenção e Controlo de Doenças. Donald Trump atacou as universidades porque as acha santuários de intolerância e de wokismo e as quer resgatar da esquerda radical. Estes condicionamentos não mudarão apenas as universidades. Que consequências poderão ter no desenvolvimento científico? Esta é a vingança da pseudo-ciência? O nosso convidado de hoje chama-se Pedro Schacht Pereira e é professor associado de Estudos portugueses e Ibéricos na Universidade do Estado de Ohio, nos EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    17:33
  • Há uma cultura de violação? Há
    Três jovens com idades entre os 17 e os 19 anos foram detidos esta semana, em Loures, por suspeita de crimes de violação agravada e pornografia de menores contra uma adolescente de 16 anos. Os suspeitos seriam aquilo a que poderíamos chamar influencers e a vítima era o que poderíamos chamar uma follower (ou seguidora). Os primeiros forçaram a segunda a práticas sexuais e publicaram imagens das agressões nas redes sociais. O Relatório Anual de Segurança Interna de 2024 (mais conhecido como RASI), que foi conhecido ontem, diz que jovens entre os 16 e os 18 anos constituem quase 9% dos arguidos por este crime. E diz também que o crime de violação subiu quase 10% de 2023 para 2024. A socióloga e professora universitária Isabel Ventura é a nossa convidada de hoje. Neste episódio, Isabel Ventura, autora de Medusa no Palácio de Justiça ou uma História da Violação Sexual, uma obra que resulta da análise dos discursos e das práticas judiciais portuguesas desde o século XIX, fala-nos de crimes de violência sexual e de uma cultura de violação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    18:26
  • Guerra da Ucrânia: negoceia-se de dia e ataca-se à noite
    A Rússia disse ter abatido vários drones ucranianos, entre os quais dois sobre o mar Negro. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky respondeu que Moscovo lançou mais de uma centena de drones durante a noite, cujo ataque causou seis mortos e seis feridos. Os ataques tiveram lugar poucas horas depois de os EUA terem anunciado que os dois países chegaram a um acordo de cessar-fogo parcial para garantir a “navegação segura no mar Negro”. Todavia, não é claro quando é que a trégua começará a ter efeito. Durante o dia, enviados russos e ucranianos falam sobre tréguas, mas em separado, com diplomatas dos EUA. À noite, os dois países atacam-se mutuamente. Neste episódio, Ana Santos Pinto, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e ex-secretária de Estado da Defesa Nacional, diz que “Trump quer um acordo rápido”, mas não é isso que Putin quer.See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    18:04

Mais podcasts de Notícias

Sobre P24

De segunda a sexta às 7h. Antes de tudo: P24. O dia começa aqui
Sítio Web de podcast

Ouve P24, Expresso da Manhã e muitos outros podcasts de todo o mundo com a aplicação radio.pt

Obtenha a aplicação gratuita radio.pt

  • Guardar rádios e podcasts favoritos
  • Transmissão via Wi-Fi ou Bluetooth
  • Carplay & Android Audo compatìvel
  • E ainda mais funções

P24: Podcast do grupo

Aplicações
Social
v7.13.0 | © 2007-2025 radio.de GmbH
Generated: 4/2/2025 - 4:37:20 PM