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5 de 1919
  • O aviso de Biden sobre o avanço da oligarquia na América
    O discurso de despedida de Joe Biden deixou no ar uma perturbante ameaça não apenas para a democracia na América, mas para a democracia. "Hoje, uma oligarquia está a estabelecer-se na América, com extrema riqueza, poder e influência que ameaçam realmente toda a nossa democracia, os nossos direitos e liberdades elementares, e a justa oportunidade para todos", disse o Presidente norte-americano. Biden não identificou o destinatário da mensagem, mas não era preciso. Desta vez, Donald Trump não se faz apenas acompanhar por ideólogos do radicalismo da direita, de conspiracionistas ao lado de figuras conhecidas e respeitáveis do partido Republicano. Com ele vão para Washington novos radicais, velhos conspiracionistas e a elite dos ultra-ricos. Depois de garantir o poder no Congresso e no sistema judicial, a subserviência da corporate America ao poder de Trump justifica-se tanto pelo medo de represálias como pela expectativa dos mais ricos ficarem ainda mais ricos. E o que caberá aos outros norte-americanos, em especial aos mais pobres e afastados que acreditaram na mensagem de Trump sobre o regresso da velha América para todos? António Costa Pinto é historiador e cientista político. Vamos saber como é que ele leu os avisos de Joe Biden. Teremos a democracia aprisionada pelos oligarcas?See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    16:57
  • A crise de habitação pode influenciar as eleições em Lisboa?
    A escolha de Alexandra Leitão como candidata do PS à Câmara de Lisboa tem um objectivo tácito. Os socialistas pretendem liderar uma coligação pré-eleitoral de esquerda e destronar Carlos Moedas. Bloco de Esquerda, Livre e PAN não descartam essa possibilidade, porque o nome de Alexandra Leitão é mais consensual à esquerda do que o de Mariana Vieira da Silva, que foi número dois de Fernando Medina quando este presidiu à autarquia. Quanto ao PCP, os comunistas anunciaram, já em Setembro, a candidatura de João Ferreira. Qual é a importância de Lisboa nas próximas eleições autárquicas e qual a importância destas no actual quadro da política nacional? Filipe Teles, cientista político e membro do departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro, explica-nos qual poderá ser o impacto da actual crise da habitação nestas eleições.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    15:16
  • A herança de Joe Biden e o cessar-fogo em Gaza. Será desta?
    O mandato de Joe Biden ficou marcado pela recuperação económica após a crise causada pela pandemia, cuja campanha de vacinação acelerou, e por ter restabelecido a posição dos Estados Unidos como um aliado confiável na cena internacional, na sequência das tensões criadas pela anterior presidência de Donald Trump. Biden prestou um apoio incondicional à Ucrânia, depois de esta ter sido invadida pela Rússia, liderando a assistência militar e financeira que permitiu a Kiev resistir às veleidades de Vladimir Putin, e fez o mesmo com Israel, ignorando o genocídio em Gaza, como clamam organizações não-governamentais. A poucos dias de deixar a Casa Branca, Joe Biden tenta tudo por tudo para obter um cessar-fogo em Gaza, que seria a melhor forma de se despedir de Washington. O Hamas terá aceitado, ontem, um esboço do acordo. “A América está mais forte, as nossas alianças estão mais fortes, e os nossos adversários e concorrentes estão mais fracos”, afirmou, há dias, o ainda presidente, com ouvimos no som de abertura deste episódio. Será? Entre a caótica retirada do Afeganistão e o reforço da NATO, qual será a herança política de Joe Biden? Joana Ricarte, professora e investigadora em relações internacionais na Universidade de Coimbra, responde a estas e a outras questões.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    17:01
  • A Justiça começa o ano embrulhada no seu labirinto
    O país dos magistrados e dos advogados voltou ontem à sua tradicional cerimónia de abertura do ano judicial como quem vai a uma sessão de fado: disposto a ouvir baladas tristes de um sector mergulhado na nostalgia e na condenação ao marasmo. Houve notas de dissonância e impaciência, caso do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, João Cura Mariano, que aqui ouvimos a criticar duramente a classe política. Mas, no demais, onde é que já ouvimos aqueles discursos? Quando se fala de Justiça, fala-se de uma área crucial para a nossa vida colectiva. Uma área que se atrasa, que deixa prescrever, que se enrola em processos gigantescos que a paralisam, que se embrulha em recursos e incidentes processuais que permitem aos ricos arcar com as custas para adiar decisões, que interfere na política e anda anos a fio a investigar suspeitas que à nascença provocam demissões. Fala-se na Justiça que demora anos a dirimir conflitos administrativos e comerciais, que afasta investidores estrangeiros e condena os cidadãos à via-sacra da burocracia ou da permanente incerteza. Uma Justiça que não vai bem, mas não muda. A cerimónia de ontem foi, ainda assim, um nadinha diferente. O Presidente da República, que anda há anos a pedir às forças partidárias que se entendam em torno de um pacto para a Justiça, saiu de lá com a esperança reforçada. Porque há uma nova ministra de um novo Governo, porque há um novo Procurador-Geral e porque há três novos presidentes de tribunais superiores. Mas também porque há a crescente sensação na sociedade e na política que esta situação de paralisia não pode continuar. A ministra Rita Júdice vai dizendo que o caminho faz-se resolvendo os problemas um a um, mas faz falta uma reforma global do sector, insiste o presidente, insiste o presidente da Assembleia da República, insistem os presidentes dos tribunais superiores. E a culpa, de quem é? É neste campo minado que o problema se afunda. Os políticos e os cidadãos dizem que muitos dos problemas da Justiça se resolveriam sem grandes mudanças nos códigos ou nos estatutos profissionais. São problemas criados pelos juízes ou procuradores, não pela lei. Ora, Juízes e procuradores dizem o contrário. Se querem melhorias, mudem as leis, dizem aos políticos. Esgotado o tempo do passa-culpas, os portugueses esperam respostas, lembrou e bem Marcelo. Será assim tão difícil encontrá-las, pelo menos as mais prementes? Vamos saber a opinião de Conceição Gomes, doutorada em Sociologia, investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Coordenadora do Observatório Permanente da Justiça e da Unidade de Formação Jurídica e Judiciária.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    19:45
  • O abominável novo mundo da desinformação
    Na semana passada, Mark Zuckerberg, o magnata que é dono da Meta, divulgou um vídeo, do qual ouvimos uma parte, no qual anunciava o fim dos mecanismos de controlo e verificação de factos nas suas redes sociais Facebook ou Instagram. Daqui para a frente, e para já apenas nos Estados Unidos, se alguém postar uma mentira deliberada, se prestar falsos testemunhos sobre uma pessoa, um partido ou uma organização, se retorcer ou manipular dados ou factos para acirrar o sectarismo ou o discurso de ódio, não corre riscos de ser denunciado e desmentido. Zuckerberg vai fazer o mesmo que Elon Musk faz na rede social X: deixar apenas que seja a comunidade a apontar as mentiras. Ou seja, livrar-se da responsabilidade. Há dez anos, quando se levantaram os primeiros grandes problemas da desinformação, Zuckerberg abriu os braços ao fact checking, a verificação dos factos, e começou a aceitar as suas conclusões. Quando uma entidade credível denunciava a mentira, as equipas do Facebook tratavam de a eliminar nos seus posts ou comentários. Era um dever moral, como era uma obrigação legal indispensável para que as nossas sociedades funcionem à luz da ética ou da razão, Agora, Zuckerberg diz que esse mecanismo de verificação estimulou a censura. E, num claro gesto de submissão às teorias de Donald Trump, o dono da Meta quer ser um campeão da liberdade de expressão. Como se mentir intencionalmente para disseminar o ódio ou favorecer os extremismos políticos coubesse no conceito positivo da liberdade. Ou como se denunciar a mentira fosse um acto de censura. As consequências da desinformação na polarização das sociedades e no avanço da extrema direita estão estudadas e são conhecidas. A mentira extrema o racismo, destrói a confiança que é uma das colas da convivência social, fomenta a intolerância e, como aconteceu na Birmânia, pode estimular o genocídio. Nada disto parece preocupar os donos das redes sociais. Na sua ideia de revolução contra o que chamam de antigo regime, valores essenciais como o da verdade, da honestidade, da racionalidade ou da tolerância não têm lugar. Estaremos a caminho do abominável novo mundo da desinformação? Queremos saber o que pensa José Moreno desta transformação que preocupa políticos, sociólogos, jornalistas e, afinal, todos os cidadãos. José Moreno foi jornalista, é doutorado em Ciências da Comunicação e investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    18:47

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