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Podcast Leitura de Ouvido
LP Lucas & Daiana Pasquim
Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, naci...

Episódios Disponíveis

5 de 262
  • Leopoldo Lugones - Os Cavalos de Abdera (conto)
    “Os cavalos de Abdera” (1906) é o conto do escritor argentino Leopoldo Lugones (1874-1938) que incorpora ao idioma espanhol o conto fantástico, ao feitio de Edgar Allan Poe. Para seu contemporâneo e admirador, Jorge Luís Borges (1899-1986), “Os cavalos de Abdera” resultam em umas das páginas mais bem logradas das literaturas de língua espanhola. Trata da história de Abdera, cidade trácia do Egeu, no Egito, que atualmente é Balastra. Esta cidade eleva o adestramento aos cavalos a nível supremo, com educação tão esmerada que, ao ter sua inteligência elevada, além de sentarem-se à mesa e exigir peixes e cânhamo (planta de Cannabis composta por suas sementes, fibras e caule), os cavalos começam a se rebelarem contra os homens, cercando suas muralhas. Com as exigências e violências insurgidas pelas animais, a cidade e a civilização inteira fica à beira da catástrofe, à mercê da massa, da multidão urbana inquieta e logo revoltosa. O desfecho que Lugones aplica para essa humanização da raça equina - que inclusive usa cobertores de lã, possui cemitério com pompas burguesas e obras de arte, tem nomes de pessoas e se comunica pela palavra - é a aparição de um ser místico e mitológico, por sobre a copa das árvores na floresta. É como se a civilização fosse resgatada "pela intervenção de um super-homem, um duce, cuja aparição causa alívio e pavor em igual medida”. (Samuel Titan Jr., 2006) Inicialmente na forma de um leão, o ser herói é compreendido como Hércules. Podemos nós interpretar como se, ao domar os cavalos, ele tivesse cumprindo um 13º trabalho? Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://bit.ly/desenrolecomleitura⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Para adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para [email protected]👍 Apoie pela chave PIX:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Ou pelo financiamento coletivo:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠📞 Entre em contato:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção e narração:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@daianapasquim⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@lplucas⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Uma produção:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rockastudios⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Padrinho:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@miltonhatoum_oficial⁠
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    33:15
  • Edgar Allan Poe - Al Aaraaf (poema)
    “Al Aaaraaf” é o poema mais longo do então jovem escritor norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1849) e foi publicado em 1829, na antologia poética Al Aaraaf, Tamerlane and Minor Poems, sendo uma de suas produções poéticas mais precedentes, quando o autor tinha 20 anos. A inspiração e o título refere-se a um fato ocorrido em 1572, quando o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe descobriu uma estrela que apareceu subitamente nos céus, atingiu em poucos dias um brilho que ultrapassava o de Júpiter e depois desapareceu, de repente, nunca mais sendo vista. A última referência à estrela é de 1574. Juntamente com Tamerlane, Al Aaraaf é o poema mais extenso de Poe. No princípio, recebeu críticas negativas pela sua complexidade, referências obscuras e estrutura estranha. Hoje é considerado um poema épico de singular estilo de escrita, pois explora o misticismo de muitas flores e plantas e também outras questões celestes. Como a que, para os árabes, existe um intervalo entre o Céu e o Inferno, onde os homens não sofrem castigos, embora, contudo, não atinjam aquela tranquila e perene felicidade que supõem ser característica dos prazeres celestiais. Poe cria a personagem mística Nesace (do grego, pequena ilha), anjo governante que toma banho na luz de quatro sóis e prepara-se para orar, de forma silenciosa e espiritual. Suas orações são levadas ao céu pelos odores das muitas flores catalogadas pelo poeta. Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://bit.ly/desenrolecomleitura⁠⁠⁠⁠⁠⁠Para adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para [email protected]👍 Apoie pela chave PIX:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Ou pelo financiamento coletivo:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠📞 Entre em contato:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção e narração:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@daianapasquim⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@lplucas⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Uma produção:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rockastudios⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Padrinho:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@miltonhatoum_oficial⁠
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    43:57
  • Virginia Woolf - Montaigne (ensaio)
    “Montaigne" é um dos ensaios de Virginia Woolf (1882-1941) em O Sol e o Peixe que abre seu livro e compõe a parte I: A vida e a arte. É como se o texto refrescasse as ideias do autor do século XVI, debruçando-se sobre algumas das principais conceituações do “grande mestre da arte da vida”. No século XX, Virginia entrecruza suas reflexões com as do autor francês. Les Essais foram publicados por Michel de Montaigne (1533-1592) em 1580. “Seu livro era ele próprio”, afirma ela. A interpretação é de uma beleza esplêndida. Virginia explica os bons riscos que fazem a vida valer ainda mais. Afirma que retratar a si mesmo é lícito, contudo, escrever sobre si, entender a si mesmo, comunicar verdadeiramente o que se é, seja empreendimento espinhoso. A autora inglesa também dá seus conselhos, como o de que, ao escrever, se evite a rapsódia e a eloquência, enquanto que a melhor prosa é a mais plena de poesia. Questiona: “é razoável que a vida de um sábio dependa do julgamento dos tolos?” e explana sobre a L’âme bien née, pois a verdade só pode ser conhecida pela alma bem nascida. E por isso, devemos dizer abertamente aos nossos amigos o quanto deles gostamos. Ao viajar, lembre-se que o caminho é tudo e que o prazer deve ser partilhado. Ela faz críticas àqueles que viajam apenas para voltar e também aos excessos de manias. Em resumo, comunicar é a nossa principal tarefa e nada mais importa, a não ser a vida. “Que a morte nos encontre plantando nossas couves”, deseja. Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:⁠⁠⁠⁠⁠https://bit.ly/desenrolecomleitura⁠⁠⁠⁠⁠Para adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para [email protected]👍 Apoie pela chave PIX:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Ou pelo financiamento coletivo:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠📞 Entre em contato:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção e narração:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@daianapasquim⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@lplucas⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Uma produção:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rockastudios⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Padrinho:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@miltonhatoum_oficial⁠
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    46:52
  • Fernando Pessoa - Na Floresta do Alheamento (poema)
    “Na floresta do alheamento” é um dos escritos da Parte II - Grandes Trechos, de O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa. A Parte I - Diário de Bernardo Soares, é atribuída ao seu semi-heterônimo e desta, já realizamos um episódio. Ao longo da vida, Fernando Pessoa publicou apenas doze trechos do Livro do Desassossego. O primeiro foi “Na Floresta do Alheamento”, na revista A Águia, em agosto de 1913. O livro é um incrível diário íntimo, poético, metafísico e psicológico do autor português. “Na floresta” traz uma cadência de palavras arrebatadoras, de ampla beleza natural: “(…) instantes flores, minutos árvores (…) e do perfume de flores, e de perfume do nome de flores” entrecruzadas com as verdades internas de um homem, mas também de uma mulher, posto que ele a percebe avistando a floresta junto de si. O que é muito curioso, pois ‘alheamento’ vem de alhear-se, que é verbo pronominal: 4. Tornar-se alheio ou indiferente a tudo; ficar como fora de si. = desinteressar-se; 5. Apartar-se, desviar-se. É deste momento em diante que o narrador migra da primeira pessoa do singular: “Sei que despertei e que ainda durmo”, para a primeira pessoa do plural: “Passeávamos às vezes, braço dado, sob os cedros e as olaias e nenhum de nós pensava em viver”. Ele descreve um jardim - que chama de “nosso” e é como se conciliasse a verdade de que nenhuma pessoa é um único ser, mas está em construção constante com outros, detentor de todos os gêneros. Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:⁠⁠⁠⁠https://bit.ly/desenrolecomleitura⁠⁠⁠⁠Para adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para [email protected]👍 Apoie pela chave PIX:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Ou pelo financiamento coletivo:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠📞 Entre em contato:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção e narração:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@daianapasquim⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@lplucas⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Uma produção:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rockastudios⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Padrinho:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@miltonhatoum_oficial⁠
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  • H. P. Lovecraft - A Fera na Caverna (conto)
    “A fera na caverna” é um conto de H.P. Lovecraft (1890-1937) que leva a refletir sobre o sentido da existência e os parâmetros da humanização e da civilização. Trata-se de uma aventura, onde um narrador-personagem inominado está fazendo uma excursão na Caverna Mamute, desgarra-se do grupo e se perde nas estruturas internas das entranhas da terra. Quando sua tocha está se extinguindo e ele recebe um abraço da escuridão, grita desesperadamente por socorro e o seu apelo é ouvido por um antagonista, antes que pelo resgate. Ele traça um plano para enfrentar a fera que ouve se aproximar, em passos que julga ser de quatro patas e não de dois pés. Após lutar com a fera e ter a oportunidade de enxergar suas formas, cores e texturas, passa a descrever os cabelos, os olhos, os membros, as mãos e os pés, bem como os sons que a criatura fazia. Encontrar-se perdido na caverna fez o homem aperfeiçoar seu olfato, dominar a escuridão, ficar com a adição aguçada capaz de abstrair o silêncio completo e contínuo. E a quem lê, aperfeiçoa-se a forma de tomar respeito pela vida humana. A Caverna Mamute citada no texto fica em Kentucky, nos Estados Unidos e hoje é o Parque Nacional Mammoth Cave, patrimônio da Unesco desde 1981 que detém as profundezas subterrâneas do maior labirinto cavernoso do mundo (são quase 600 quilômetros de cavernas) em mais de 21 mil hectares de parque. Boa leitura!Conheça o #Desenrole seu Storytelling, curso de Daiana Pasquim:⁠⁠⁠https://bit.ly/desenrolecomleitura⁠⁠⁠Para adquirir o Trincas e/ou o Verde Amadurecido, escreva para [email protected]👍 Apoie pela chave PIX:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Ou pelo financiamento coletivo:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠📞 Entre em contato:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠[email protected]⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção e narração:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@daianapasquim⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@lplucas⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Uma produção:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@rockastudios⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Padrinho:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@miltonhatoum_oficial⁠
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Sobre Leitura de Ouvido

Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, nacionais e internacionais, em domínio público. Gravação do texto interpretado em áudio drama e com sonorização cinematográfica. Crítica literária descontraída sobre o texto, escola literária e autor, ao final do episódio. Todas as sextas-feiras, um novo episódio. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: [email protected] ou pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido
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