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A saúde mental tem coisas que não são só da nossa cabeça. Neste podcast conhecemos histórias que mostram a complexidade da nossa mente e ouvimos a opinião de es...

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  • Lucas with Strangers e o stress traumático: “Tinha ataques de pânico quando pensava em sair de casa”
    Lucas Rodrigues é o nome detrás de Lucas With Strangers, o canal no TikTok onde o jovem de 22 anos se dedica a realizar sonhos de desconhecidos. Um objectivo nobre para uma página que teve um início menos feliz: serviu como uma forma de Lucas recuperar a confiança depois de um assalto violento.O influencer passou alguns meses sem sequer conseguir sair de casa: “Quando pensava em sair ficava extremamente ansioso, com ataques de pânico, porque tinha medo de acontecer outra vez, de ser assaltado ou sequestrado”.Só depois da ajuda que teve com a psiquiatria e psicoterapia, conseguiu aceitar o desafio de uma amiga: fazer vídeos para o TikTok a falar com desconhecidos na rua. “O projecto forçou-me a ter contacto directo e a perceber que a maior parte das pessoas são incríveis e têm histórias incríveis de vida.”O psicólogo David Neto explica que o trauma é “uma situação assoberbante” para a qual não estamos preparados. A maior parte das pessoas que passa por um acontecimento traumático não desenvolve stress traumático e os sintomas desaparecem depois de uns meses. Contudo, isso não é verdade para toda a gente e há casos em que as reacções se tornam “crónicas e mais perturbadoras da vida da pessoa.” Esses sintomas “são sinal de que o processamento [do trauma] não está completo. O nosso trabalho em terapia é desbloquear o processamento”, afirma.
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    16:52
  • João Paulo Sousa e a síndrome do impostor: “Acho sempre que ainda não fui bom o suficiente”
    João Paulo Sousa é o primeiro a admitir que não consegue ficar parado: é radialista, apresentador de televisão, actor… Em conversa com o PÚBLICO, admite que esta sucessão de trabalhos funciona como uma resposta aos pensamentos de que ainda não foi bom o suficiente, de que ainda há algo que pode fazer. Isto estende-se à vida pessoal: “Não posso ser só um marido, tenho de ser o melhor. É um nível de angústia que ninguém merece.”Ao longo da conversa vai explorando algumas das razões que o levam a ser assim. Ao perfeccionismo, junta-se uma “síndrome de impostor”, que, nas palavras da psicóloga Liliana Dias, se caracteriza pela insegurança: “São crenças que posso ter acerca de mim próprio e das minhas capacidades que vão gerar estados de alguma insegurança, alguma ansiedade, de alguém que está a fazer algo para o qual acha que não tem preparação ou não confia nas suas capacidades.”O radialista e apresentador destaca também a importância de se procurar ajuda psicológica – não apenas quando se acha que há um problema. Prestes a ser pai, o profissional da SIC procurou um especialista para se preparar para o desafio que aí vem.Liliana Dias vê o papel do psicólogo como o de um “mental trainer” – comparando-o ao personal trainer para o corpo. “É o psicólogo que me ajuda a reflectir, a validar o meu sentido de coerência sobre as experiências que estou a ter, a validar o meu sentido de direcção, para onde eu quero ir, seja a nível pessoal ou profissional.”Podcast realizado em parceria com a Ordem dos Psicólogos.
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    15:38
  • Depressão pós-parto. “Achava que a minha filha não gostava de mim”
    “Tive duas gravidezes e duas depressões. Dou por mim a pensar se foram duas ou se foi uma coisa contínua em que houve ali uma altura em que esteve mais camuflada”. É assim que Sílvia, 36 anos e gestora de projectos digitais, começa por descrever a sua experiência. O primeiro pós-parto, assevera, foi o mais complicado – logo desde o início.“Ao quarto mês comecei a sentir-me muito em baixo, mas havia ali uma parte, uma tristeza, que eu não conseguia justificar”, explica. E nem mesmo depois de ter procurado aconselhamento médico passou: “Não me sentia sempre triste todos os dias. Era algo que vinha e eu começava a sentir quanto estava a chegar. Começava a sentir que não queria estar com pessoas”. “Na minha cabeça, já achava que a minha filha não gostava de mim”.Segundo as estatísticas, entre 15% a 20% das mulheres desenvolvem depressão pós-parto e uma percentagem considerável de todos os episódios não são sequer diagnosticados.Esta doença não é fundamentalmente diferente de uma depressão: “O sintoma principal de uma depressão é o abatimento, aquilo que as pessoas tipicamente nomeiam de cansaço”, diz Paula Campos, psicóloga clínica, psicoterapeuta psicanalista e professora. A esse juntam-se outros, como a falta de entusiasmo ou a preocupação excessiva pelo bebé.“Quando vemos uma mulher com uma depressão pós-parto, a primeira coisa que temos de nos perguntar é o que é que aconteceu até aquele dia. Tipicamente, as pessoas olham para o momento da maternidade, da gravidez, mas temos de olhar para antes disso, porque foi aí que se constitui a base para surgir essa depressão pós-parto”, afirma a psicóloga.Podcast realizado em parceria com a Ordem dos Psicólogos.
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    16:36
  • Em Chaves, é o hospital que vai ter com os doentes psiquiátricos
    Desde 2021, que os utentes da psiquiatria do hospital de Chaves têm o apoio de uma equipa de saúde mental de comunidade, que se desloca ao domicílio para prestar todo o apoio possível. Existem actualmente cinco equipas destinadas a adultos espalhados por todo o país. À de Chaves juntam-se as de Viseu, Ourém, Beja e Lagos.O objectivo deste projecto-piloto é “aproximar os serviços de saúde mental da população que acompanham e assegurar respostas focadas na prevenção”, no contexto “onde as pessoas vivem e adoecem”.Neste episódio, conhecemos a equipa de Chaves, composta por uma psicóloga, uma enfermeira, uma técnica de serviço social, uma terapeuta ocupacional – cada uma delas com 10 utentes – e um psiquiatra. Inspirados pelo modelo nórdico de saúde mental na comunidade, o objectivo é acompanhar de perto o estado de saúde, trazer receitas, confirmar consultas, dar o apoio possível e necessário. E ainda que não consigam estar disponíveis 24 horas por dia, tentam.Os resultados estão aqui: num ano, percorreram 25 mil quilómetros, fizeram 450 visitas domiciliárias e foram um dos elementos responsáveis por uma redução de 15% da taxa de ocupação na unidade de internamentos de agudos. “Isto é uma mais-valia”, diz Mariana, a cuidadora de um dos utentes desta equipa. “Estou muito mais protegida.”
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    13:20
  • Viver um burnout: “Trabalhava 12 a 14 horas por dia, de domingo a domingo. Vivia para o trabalho e ainda por cima detestava-o”
    “Estava farta de estar mal-humorada, irritada, sempre. Não dormir e trabalhar e estar farta daquele trabalho e ter de continuar”: são as primeiras palavras que Thaísa Santos, técnica de marketing de 32 anos, usa para descrever o burnout que passou. Os primeiros sinais de alerta começaram em 2019: dores físicas, insónia, relações com as pessoas mais próximas cada vez mais tensas. Foram esses os factores que a fizeram pedir ajuda psicológica. Passou quase dois anos em tratamentos, que incluíram a toma de um antidepressivo, mas agora sente-se melhor e conseguiu mudar de emprego – agora trabalha para uma empresa que respeita o seu tempo e lhe dá flexibilidade.Não está sozinha. Estima-se que, na Europa, pelo menos 40 milhões de trabalhadores apresentem alguns sinais de burnout. As profissões relacionadas com os cuidados – médicos, enfermeiros, cuidadores informais – estão em maior risco, mas ninguém está isento de risco. Liliana Dias, psicóloga da área da saúde e do bem-estar no trabalho, explica que o principal sintoma de um burnout é “a exaustão emocional, que se traduz numa diminuição do envolvimento e da dedicação no trabalho”. Os primeiros sintomas podem ser físicos (“um cansaço que não se explica”) mas também um desinteresse no trabalho: “Perco o sentido, porque é que tenho de trabalhar?”.A pandemia também trouxe novos desafios, ao afastar-nos do local de trabalho e da dinâmica social associada, que tem um efeito protector. Mas mais do que burnout, a psicóloga usa o termo “definhamento” para explicar o que nos aconteceu durante a pandemia: “Ainda não estamos numa fase de exaustão emocional ou mesmo com outra patologia do foro mental, como depressão ou ansiedade. Mas estamos num definhamento dos nossos recursos emocionais e cognitivos.”
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    20:32

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Sobre Terapia

A saúde mental tem coisas que não são só da nossa cabeça. Neste podcast conhecemos histórias que mostram a complexidade da nossa mente e ouvimos a opinião de especialistas. Produzido pela jornalista Inês Chaíça.
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