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Pergunta Simples

Podcast Pergunta Simples
Jorge Correia
O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https...

Episódios Disponíveis

5 de 200
  • Como contar histórias que realmente importam? Rui Cardoso Martins
    Um escritor que foi jornalista. Um romancista que é argumentista. Um grande repórter que nos ofereceu frescos de impressões do cerco de Saraievo ou na missão de paz num barco até Timor. Rui Cardoso Martins, autor dr uma escrita única, de célebres crónicas judiciais onde se retrata a nossa sociedade e, não menos importante criador de frases como “penso eu de que” dita pela personagem do Contrainformação que representava o mais mítico dos presidentes de clubes de futebol portugueses. Esta edição está carregada de boas histórias. Aquelas histórias onde se responde à pergunta “Afinal o que está em causa aqui? Há conversas que nos fazem viajar no tempo, atravessar fronteiras e mergulhar em mundos que, à primeira vista, parecem distantes. A entrevista com Rui Cardoso Martins é uma dessas viagens. Ele é um contador de histórias nato. Seja na literatura, no jornalismo ou no humor, a sua escrita é um jogo constante entre a ironia e a profundidade, entre o detalhe do quotidiano e o impacto dos grandes acontecimentos da história recente. É um dos poucos escritores portugueses que transita com naturalidade entre registos tão diferentes como o romance, a crónica, o argumento de cinema e a televisão. Nesta conversa, percorremos a sua trajetória desde os primeiros passos no jornalismo, passando pela experiência como repórter internacional em cenários de guerra, até ao seu impacto no humor português e na literatura contemporânea. Uma Vida Entre a Palavra e o Mundo Rui Cardoso Martins começou no jornalismo nos anos 90, num momento de transformação da imprensa em Portugal. Foi um dos repórteres fundadores do jornal Público, onde aprendeu o ofício na escola dura das redações, entre máquinas de escrever, cigarros acesos e chefes de redação que gritavam ordens por cima das secretárias. Foi no Público que começou a construir uma assinatura própria, com uma escrita que misturava rigor e criatividade. Depressa percebeu que a notícia não era só uma questão de factos, mas também de como os factos eram contados. Ao longo dos anos, aprimorou um estilo que tornaria inconfundível: um olhar atento para o detalhe humano, uma ironia afiada e uma capacidade rara de transformar o banal em extraordinário. Mas o jornalismo não o manteve somente nas redações. Desde cedo, partiu para o terreno e viu de perto acontecimentos que moldaram a história recente. Esteve no cerco de Saraievo, testemunhou o medo e a fome de uma cidade destruída pela guerra. Acompanhou as primeiras eleições livres na África do Sul, um momento que simbolizou o fim do ‘apartheid’ e o nascimento de uma nova democracia. E embarcou no Lusitânia Expresso, a missão de solidariedade que tentou furar o bloqueio a Timor-Leste. O contacto com a guerra, a violência e a injustiça foram marcantes. Mas talvez o mais impressionante seja a forma como nunca perdeu o sentido crítico nem a capacidade de encontrar humanidade mesmo nas situações mais brutais. O Humor Como Arma e o Impacto na Televisão Se o jornalismo lhe deu o rigor e o olhar clínico sobre a realidade, o humor deu-lhe uma outra ferramenta poderosa: a sátira. Rui Cardoso Martins foi um dos criadores de Contra-Informação, o programa que, durante anos, disse coisas que mais ninguém ousava dizer sobre a política portuguesa. Foi também um dos argumentistas de Herman Enciclopédia e ajudou a criar personagens e frases que se tornaram parte da cultura popular. Para muitos, o humor político em Portugal nunca foi tão ácido e certeiro como nessa altura. A televisão deu-lhe outro tipo de notoriedade e permitiu-lhe explorar um registo diferente. Mas, para Rui, a sátira nunca foi somente entretenimento. Sempre foi uma forma de resistência, de expor as contradições do poder e de obrigar o público a pensar. A Literatura e o Olhar para a Vida Real A dada altura, a escrita tornou-se o seu grande território. Primeiro com as crónicas judiciais Levante-se o Réu, onde transformou julgamentos banais em relatos literá...
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    53:33
  • Como pensar bem? José Maria Pimentel
    O conselho que sempre ouvimos foi: antes de falar, pense. Normalmente acompanhado de alguma história mais ou menos lendária de alguém que falou de mais, que disse o inconveniente ou que foi demasiado vocal para os ouvidos sensíveis da plateia. Esta edição é para todos os que tem capacidade de comunicar e vontade de pensar. De pensar bem. Neste caso da arte do pensamento crítico. Com José Maria Pimentel. Pensar bem é difícil. Mas alguém tem de o fazer. Até diria mais: todos temos de o fazer. O mundo está cada vez mais confuso. Somos bombardeados por informação constantemente, por todos os lados. Mas entre tanta notícia, opinião e ruído, há uma pergunta que vale a pena fazer: estamos a pensar bem? Estamos a tomar boas decisões? Estamos a ver o mundo como ele realmente é – ou apenas como queremos que ele seja? O nosso convidado de hoje dedica-se a responder precisamente a estas questões. José Maria Pimentel é economista, professor e autor do podcast 45 Graus, um espaço de reflexão onde tenta fazer o que as redes sociais e os debates televisivos raramente fazem: parar para pensar. Nesta conversa, falamos de pensamento crítico – essa coisa difícil, mas essencial, que nos obriga a questionar aquilo que sabemos e a forma como chegamos às nossas conclusões. Falamos de como a escola, sem querer, pode estar a treinar-nos para aceitar respostas fechadas, em vez de nos ensinar a pensar por nós próprios. Falamos das redes sociais e do efeito bolha, que nos leva a ouvir apenas quem confirma aquilo em que já acreditamos. E falamos, claro, de decisões. Porque pensar bem não é um exercício teórico. Na vida real, tomamos decisões todos os dias – algumas pequenas, outras enormes. Mas será que sabemos mesmo decidir? Será que conseguimos resistir à pressão, à pressa, ao ruído, ao ego? Será que conseguimos, de facto, ver a realidade como ela é – e não apenas como gostaríamos que fosse? José Maria Pimentel explica porque é que nem sempre o argumento mais sonante é o mais forte. Porque é que nem sempre o especialista tem razão – mas também porque é que confiar cegamente no primeiro influencer que nos aparece no feed pode ser um erro monumental. Falamos também da inteligência artificial. Vamos confiar nela para pensar por nós? Ou será que, ao automatizar tarefas, a IA nos está a deixar apenas com os problemas realmente difíceis, aqueles que nenhuma máquina pode resolver por nós? E, claro, falamos de podcasts. Do 45 Graus, um projeto que nasceu da necessidade de ter conversas mais pausadas, mais fundamentadas, menos apressadas. Um espaço onde a pressa dá lugar à profundidade e onde as perguntas são mais importantes do que as respostas fáceis. Se gosta de pensar – e de pensar bem – esta conversa é para si. No Pergunta Simples, exploramos os desafios da comunicação e do pensamento. Neste episódio, José Maria Pimentel ajuda-nos a perceber porque é tão fácil cairmos em armadilhas mentais e porque é tão difícil pensar de forma verdadeiramente crítica. Entre a lógica, a emoção e a desinformação, há um campo de batalha onde cada um de nós precisa de aprender a mover-se melhor. Falámos de argumentação, de vieses cognitivos, do impacto das redes sociais e da dificuldade em distinguir factos de narrativas. E falámos de decisões – essas escolhas que fazemos todos os dias, quase sempre sem tempo para refletir. Pensar bem é como comunicar bem: dá trabalho, mas será que podemos dar-nos ao luxo de não o fazer? LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 0:13 Vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. O conselho que sempre ouvimos foi, antes de falar, pensa normalmente acompanhado. De alguma história mais ou menos lendária? De alguém que falou de mais, que disse o inconveniente ou que foi demasiado vocal para os ouvidos sensíveis de uma plateia que tem, no fundo, o coração ao pé da boca? 0:36 Nesta edição, é para todos aqueles que têm capacidade de comunicar e vontade de pensar, de pensar bem.
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    52:06
  • Vai chover? Bruno Café
    Quiseram os deuses da chuva e do sol fazer coincidir com a publicação deste episódio a chegada de um comboio de tempestades ao nosso país. Já vos explico o que quer dizer a expressão “comboio" de tempestades embora a coisas seja mais ou menos intuitiva de entender. Quero deixar duas notas: a primeira é que quando ocorrem estes fenómenos típicos é mais difícil prever o tempo que vai fazer. A segunda é que esta conversa foi gravada há semana e meia e por isso é importante situar no tempo, o do relógio, quando foi criado este episódio. Em todo o caso a conversa é muito interessante e aprendi muito sobre a fascinante ciência meteorológica. E o que tem a vez com comunicação? Tudo. Dizer que vai chover, que vem ventania ou vai ficar um calor de. Rachar cria uma expectativa. E na nossa cabeça a previsão passa rapidamente a certeza absoluta e não a uma probabilidade mais ou menos certa. Em caso de dúvida vá à janela e observe com atenção. Isso ajuda. Se ainda tiver incertezas inultrapassáveis, leve o guarda-chuva. Se não chover batize o instrumento como guarda-sol. A meteorologia é uma ciência de precisão… mas também de incerteza. Ouvimos a previsão na rádio, vemos os mapas na televisão, conferimos a ‘app’ no telemóvel–e, no final, ou confiamos, ou desconfiamos. “Mas afinal vai chover ou não?” é talvez a pergunta mais repetida a um meteorologista, e esta semana traz-nos um cenário perfeito para explorar essa questão: um verdadeiro “comboio de tempestades” está já a chegar a Portugal. Se nos últimos dias tem sentido o tempo instável, prepare-se porque a tendência não vai mudar tão cedo. Um bloqueio anticiclónico sobre as ilhas britânicas está a funcionar como um muro invisível, empurrando depressões diretamente para a Península Ibérica. Os ingleses quiseram experimentar o clima algarvio e mandaram chuva cá para baixo. O resultado? Uma sequência de tempestades que nos vão atingir quase dia sim, dia não, com chuva intensa no sul já que começou nesta terça-feira e previsões de instabilidade pelo menos até ao fim de semana. E a questão que se coloca é: podemos confiar totalmente nas previsões? Se tudo depende de modelos matemáticos e observações, porque é que por vezes a chuva anunciada nunca chega ou, pelo contrário, uma tempestade inesperada varre tudo sem aviso? Para responder a isto, convidei Bruno Café, meteorologista do IPMA, um dos rostos da previsão do tempo em Portugal. Se já o viu na televisão ou ouviu na rádio, sabe que tem o dom de explicar a meteorologia claramente e sem rodeios. E nesta conversa, ele ajuda-nos a perceber como tudo funciona nos bastidores: como se fazem previsões, que instrumentos são usados, o que mudou na meteorologia nos últimos anos e por que motivo a incerteza nunca desaparece completamente. A pergunta chave é: Como se prevê o tempo? Sabia que diariamente são lançados balões meteorológicos que sobem na atmosfera para medir pressão, vento, temperatura e humidade? E que os radares meteorológicos conseguem detetar em tempo real a formação de tempestades? Mas mesmo com esta tecnologia, há fatores que tornam algumas previsões mais difíceis do que outras–como os famigerados aguaceiros isolados, que podem cair forte num local e deixar outro completamente seco a poucos quilómetros de distância. O que permite o desejo de poder ter afinal chuva no nabal e sol na eira. Bruno Café explicou-me como os meteorologistas trabalham com milhares de dados e recorrem a modelos matemáticos complexos, mas também precisam de experiência e análise humana para interpretar a informação. A meteorologia não é um jogo de certezas absolutas, mas sim de probabilidades bem calculadas. Então e os fenómenos atípicos.? O impacto das alterações climáticas. Afinal, temos mais fenómenos extremos ou apenas mais atenção sobre eles? Bruno Café explica como os dados mostram um aumento real de temperaturas e eventos severos,
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    45:44
  • A ciência conta boas histórias? Sara Sá
    A relação entre cientistas e jornalistas, entre investigadores e comunicadores é uma relação de amor-ódio. Os cientistas tentam sempre chegar à descoberta que sonham revolucionar o mundo. São escravos do método e adoradores do rigor absoluto. Nem que para isso tudo se diga com tal complexidade que só eles entendem. Os jornalistas, pelo seu lado, buscam a história que vai fazer a próxima manchete. E confrontados entre o rigor absoluto e a máxima comunicação, tendem as escolher a simplicidade radical. É bom de ver que apesar de precisarem uns dos outros para que a ciência e o conhecimento chegue mais longe, a relação tem alguma tensão. No meio desta batalha estão os comunicadores da ciência, Uma espécie de tradutores da complexidade dos cientistas e advogados. Da simplificação quase absurda da comunicação para o grande público. Uma edição para se falar de histórias e factos, mitos antigos e pós-verdades. E de desvendar finalmente porque são tão poderosas as histórias, mesmo aquelas que contrariam a mais elementar evidencia científica. Sara Sá é hoje comunicadora de ciência. Mas traz a bagagem de 20 anos de jornalismo. Além disso, começou por estudar engenharia espacial. Hoje, no Pergunta Simples, falamos de ciência, de jornalismo e de boas histórias. Ou melhor, falamos de como se conta uma boa história. E para isso, quem melhor do que Sara Sá? A Sara é jornalista, ou foi jornalista, é comunicadora de ciência e alguém que passou os últimos 20 anos a contar histórias sobre saúde, ciência e inovação. Agora, trabalha no INESC- ID, onde ajuda cientistas a comunicar melhor o que fazem. Mas a essência do seu trabalho continua a ser a mesma: procurar a lógica que faz uma boa história funcionar. Como rigor, e simplicidade. Mas sempre uma boa história. E isso leva-nos ao primeiro dilema da conversa: o jornalismo e a ciência são amigos ou inimigos? De um lado, os jornalistas que querem simplificar, traduzir conceitos complicados para toda a gente perceber. Do outro, os cientistas, rigorosos, meticulosos, nem sempre muito pacientes para explicar os detalhes. Durante muito tempo, estes dois mundos desconfiaram um do outro. Mas hoje, mais do que nunca, precisam de trabalhar juntos. O problema é que, no meio disto, há sempre um risco: até onde se pode simplificar sem deturpar? Como se pode contar uma boa história sem perder o rigor? A Sara diz que o truque está na coerência e na lógica. Se um argumento não faz sentido, se um mito não bate certo, o cérebro dela dispara um alerta. E esse radar já evitou muita asneira. Depois, claro, falamos de inteligência artificial. No INESC, a Sara acompanha projetos que aplicam IA à saúde, como o Halo — um sistema que ajuda pessoas com doenças graves que impedem a fala a voltarem a comunicar, recriando digitalmente a sua própria voz. A IA está a transformar tudo, mas será que sabemos mesmo o que estamos a fazer? A Sara diz que há dois tipos de pessoas neste debate: os otimistas, que veem a IA como uma ferramenta incrível, e os pessimistas, que acham que estamos a brincar com fogo. No INESC, onde se trabalha com os conceitos de base da IA há mais de 25 anos, a perspetiva é clara: é preciso separar o mito da realidade. E, já que falamos de mitos, entramos num dos temas mais divertidos da conversa. Será que só usamos 10% do nosso cérebro? Será que o frio causa constipações? E, já agora, será que fazer sexo queima tantas calorias como um treino no ginásio? (Alerta expectativas: não, exceto caso estejamos a fazer algo mesmo muito inovador. E atlético. ) A verdade é que adoramos acreditar em histórias simples. E é por isso que os mitos sobrevivem. Porque encaixam bem, porque explicam o que não conseguimos entender e, muitas vezes, porque dão jeito a alguém. Como aqueles cursos que te prometem desbloquear os outros 90% do seu cérebro. A Sara escreveu um livro sobre isto — Cem Mitos, Sem Lógica — onde desmonta estas histórias com ciência e bom humor.
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    48:16
  • A inteligência artificial sabe responder a crises sanitárias? Miguel Ribeiro
    Quando há uma crise de saúde, terramoto, fogo ou inundação de escala cataclismica todos os países de mobilizam para responder. Seja uma pandemia de gripe, um sismo na Turquia ou uma guerra no centro de África. Ou em plena Europa. As primeiras equipas de socorro precisam de chegar e instalar.-se depressa. E esse movimento é um desafio gigantesco em contra relógio. Um desafio de logística e de comunicação. Qual é o melhor sítio para aterrar? Onde se colocam os hospitais de campanha? Como se distribuem as equipas de ajuda? É para resolver rapidamente estes problemas que uma equipa de portugueses criou uma ferramenta com o curioso nome de TERRATACTIX. Mas o que é, afinal, o Terratactix? Imagine um sistema que combina imagens de satélite em 3D, realidade aumentada e inteligência artificial para ajudar equipas médicas de emergência a planear operações em qualquer canto do mundo. É como se juntássemos tecnologia espacial, algoritmos avançados e um guia prático de organização — tudo ao serviço de salvar vidas. O Terratactix permite que estas equipas definam previamente onde colocar tendas de campanha, incineradores, veículos ou outros recursos, tudo com base em dados precisos. Mais do que isso, ele ajuda a prever situações críticas, como cheias, incêndios ou mesmo os efeitos de desastres naturais, permitindo que as decisões sejam tomadas com segurança e eficiência antes mesmo de se chegar ao terreno. Este é apenas um exemplo prático de como a inteligência artificial está a mudar a forma como enfrentamos problemas globais. Afinal, a inteligência artificial já não é apenas um conceito futurista ou algo que vemos nos filmes. Ela é usada para gerir crises de saúde, prever desastres naturais, otimizar a logística de operações em tempo real e até para simular o comportamento humano em situações críticas, como a evacuação de um estádio. Nos próximos minutos, vamos explorar este universo de possibilidades e desafios. Vamos falar sobre como a inteligência artificial funciona, o que está por trás de expressões como “algoritmos” e “nuvem”, e, porque é que estamos tão fascinados — e, ao mesmo tempo, um pouco assustados — com esta tecnologia. Vamos desmistificar o que parece complicado e mergulhar nas questões mais profundas: •Será que estamos no caminho para uma inteligência artificial verdadeiramente independente? •O que ainda falta para a Europa alcançar outros países no desenvolvimento destas tecnologias? •E mais importante: onde é que entra o papel do ser humano neste processo? Se é verdade que a inteligência artificial pode substituir tarefas repetitivas e resolver problemas complexos, também é verdade que nunca deixará de depender da criatividade humana, da visão do “sonhador”. Afinal, máquinas podem processar dados em velocidades impressionantes, mas são os humanos que conseguem imaginar o que não existe e transformar ideias em realidade. Falaremos ainda sobre como esta tecnologia pode ser democratizada. Hoje, com ferramentas como o ChatGPT e outros modelos de linguagem natural, qualquer pessoa consegue interagir com sistemas avançados de IA sem precisar de ser programador. Isso significa que a IA não é apenas para especialistas — ela está acessível a todos, desde que saibamos como usá-la conscientemente. E, claro, não podíamos deixar de discutir a questão da privacidade. Num mundo onde quase tudo está na nuvem — desde as nossas fotografias até dados de saúde, sensíveis por definição —, como protegemos as informações mais pessoais? Será que modelos locais, instalados nas próprias organizações, podem ser a solução para minimizar os riscos? Ao invés das grandes nuvens de servidores? Os servidores são na prática computadores gigantes que armazenam e distribuem informação. Hoje, no Pergunta Simples, vamos descomplicar o complexo, celebrar os avanços tecnológicos e refletir sobre o que ainda precisa de ser feito. O Terratactix, com o seu reconhecimento pela OMS,
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    37:41

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O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https://perguntasimples.com/subscrever/ Para todos os que querem aprender a comunicar melhor. Para si que quer aprender algo mais sobre quem pratica bem a arte de comunicar. Ouço pessoas falar do nosso mundo. De sociedade, política, economia, saúde e educação.
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Generated: 2/28/2025 - 4:22:51 AM