O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um ...
Vasco Duarte: “Sporting dá-se mal com a bazófia, funciona melhor quando parte como underdog”
Afirma-se muito supersticioso em relação aos jogos do Sporting e está a viver com alguma apreensão o início de João Pereira como treinador dos leões. “Sou daqueles muito pessimistas. Ainda agora, com estes maus resultados, disse ao meu irmão que já havia muita euforia.” É daqueles adeptos que diz preferir saborear as vitórias com alguma moderação. “Historicamente, o Sporting é um cube que se dá mal com a bazófia. Sempre se deu bem como underdog e agora, se pudesse dar uma tática aos adeptos, era mesmo para diminuir essa bazófia.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:00:43
Paulo Baldaia: “Com o Pepe a jogar, o Benfica não teria dado 4-1 ao Porto e não sei se o Sporting ganhava”
Foram muitas as mudanças no FC Porto da última época para esta. André Villas-Boas venceu e tornou-se presidente, Vítor Bruno é o novo treinador e saíram vários jogadores importantes. Um deles, o capitão Pepe. Paulo Baldaia não tem dúvidas de que Pepe ainda seria um jogador importante na equipa: “O FC Porto tem belíssimos centrais, mas comete muitos erros na defesa porque falta alguém com essa inteligência e conhecimento do jogo. Isso resolvia-se com o Pepe ainda a jogar mais um ano. Desconfio que com o Pepe a jogar, o Benfica não teria dado 4-1 ao FC Porto e não sei se o Sporting ganharia.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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1:07:23
Rui Couceiro: “Já desafiei Ruben Amorim várias vezes para fazer um livro. É um indivíduo benigno para o futebol e nunca vi ninguém assim no contexto português”
Nortenho e sportinguista. Rui Couceiro nasceu no Porto, mas o seu coração sempre pendeu para o Sporting. “Gostava muito de jogadores raçudos como o Oceano ou o Sá Pinto”, confessa. Revela que a fase recente dos leões foi das mais marcantes que teve como adepto e não esconde a vontade de lançar um livro sobre Ruben Amorim: “Ele não me deixa mentir. Desafiei-o muitas vezes. A última foi agora quando soube que ele ia para o Manchester United. Ele foi como é publicamente. Muito simpático, cordial e educado, mas recusando sempre.” Rui Couceiro afirma que nunca viu ninguém com esta postura no futebol português: “Adoraria fazer a sua biografia porque é um individuo benigno para o futebol e personifica tudo aquilo que este desporto deve ser.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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53:21
Mauro Frota: “O primeiro saco de boxe inteligente do mundo nasceu de um sonho. Sonhei que estava a golpear um saco e este transformou-se numa pessoa”
A Bhout, startup portuguesa, criou o primeiro saco de boxe inteligente do mundo. Da junção entre o mundo dos videojogos e o fitness nasce um conceito que tem acumulado prémios, nomeações, distinções, admiradores, clientes e investidores. “A ideia nasce, literalmente, de um sonho. Sonhei que estava a golpear um saco de boxe e que o saco de boxe se transformou numa pessoa”, revela o CEO da Bhout, Mauro Frota.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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55:47
Beto Pimparel: “Precisei de procurar ajuda depois de jogar. Estar sem competir deixou-me perto de uma depressão”
Foi uma carreira repleta de grandes clubes, em vários campeonatos, títulos importantes (ganhou por quatro vezes a Liga Europa, três no Sevilha, uma no FC Porto) e de presenças com a seleção nacional nas mais importantes provas. No final da temporada 2020/21, ao serviço do Farense, Beto decide pendurar as luvas, mas não está totalmente convencido com a nova vida sem futebol e sem competição. “Passado pouco tempo, tenho um convite para jogar na Finlândia. Terminada a aventura nórdica, Beto percebeu que tinha de encarar a nova fase da sua vida sem a azáfama diária de ser jogador de futebol. “Procurei ajuda e encontrei uma pessoa que me deu algumas ferramentas e que me indicou o caminho pelo qual podia seguir.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.