Os Von Calhau! juntam vários mundos na mesma emissão. Uma viagem inspirada nos primórdios da rádio, quando a ciência e o além se confundiam. A eternidade num pe...
Este último episódio é a documentação integral e sem cortes da tentativa de reanimar um rádio morto através da manipulação do seu circuito electrónico, ensaiando a reconexão do fim do rádio com os princípios do programa.
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1:00:05
Arritmias. antes de Cronos / depois de Kairós. Relógios avariados
Ao longo deste episódio vozes fazem contagens descontínuas enquanto sons de relógios, despertadores e outros quantificadores de tempo são misturados com o intuito de corromper as unidades de medida.
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59:58
A palavra cansada. Actos falhados. Línguas em extinção
Ao longo do episódio uma voz sintética lê o poema Suicídio de Louis Aragon até à óbvia conclusão. Em paralelo, a palavra dita, usada no seu espectro alargado, é submetida a cortes vários até restar apenas pó.
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1:00:05
Riso cósmico. Som cómico. A gargalhada electroacústica
Ao terceiro episódio o programa é tomado por sons de gargalhadas a ribombar por entre um anedotário cuja leitura tenta recriar as condições certas para o surgimento de uma heurística do riso.
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1:00:01
Som surdo? Silêncio textural. A surdez de Beethoven
Um surto de frases ditas em surdina acerca da surdez pontuam uma sequência de sons que porventura terão ficado a latejar no ouvido depois de uma consulta de otorrinolaringologia.
Os Von Calhau! juntam vários mundos na mesma emissão. Uma viagem inspirada nos primórdios da rádio, quando a ciência e o além se confundiam. A eternidade num pedaço de estática, o absurdo sem intervalo.Uma encomenda de Aveiro 2024 - Capital Portuguesa da Cultura.