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Entrevistas com Marketing Gurus by André Novais de Paula

Podcast Entrevistas com Marketing Gurus by André Novais de Paula
André Novais de Paula
Eu sou André Novais de Paula e vivo e respiro Marketing. Adoro partilhar conhecimento e por isso comecei a entrevistar fantásticos profissionais que tenho a sor...
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5 de 42
  • #42 Inês Coelho - Digital Growth
    A minha convidada nas Entrevistas com Marketing Gurus é a Inês Coelho, responsável de Digital Growth nos CTT Nas palavras da Inês, o digital growth serve para potenciar o crescimento de um produto ou de uma empresa do ponto de vista digital. A maioria das empresa em que trabalhou desenvolveu-se dentro do meio físico, portanto recorrendo ao Marketing tradicional, agora essas empresas têm de se voltar para o marketing digital Para uma empresa que esteja no início de um processo de transformação digital, que não tenha ainda uma grande pegada no digital, quais são os primeiros passos que deve dar?, perguntei. A Inês defende que não há nenhuma empresa que não tenha uma pegada digital, seja uma menção numa rede social ou um e-mail enviado. O primeiro passo é fazer uma análise ao ecossistema digital e tentar perceber em que ponto está, através de menções, de perfis, da rede de clientes, e ver como é que as pessoas posicionam a empresa nesse ecossistema digital e se esse posicionamento corresponde ao posicionamento que a empresa acha que tem Após essa análise, o passo seguinte decorre do resultado da percepção como é que querem estar: hipótese A) a pegada digital da empresa corresponde a onde quer estar, hipótese B) não corresponde e não faz sentido, hipótese C) pode não corresponder e fazer sentido não corresponder. Assume grande relevância a Planificação: quem são os seus clientes-tipo, onde é que quer estar, que tipo de mensagem quer ter, que tipo de linguagem quer trabalhar, ou até quais são as cores que deve colocar no Facebook, no Instagram, que tipo de filtros deve colocar, que hashtags contínuas deve utilizar em social media, bem como o tom de voz que deve adaptar nos emails que deve ser igual ao site No caso de uma empresa num outro nível, que já tem um site, uma presença nas redes sociais, faz angariação de negócio, o que devemos analisar em termos de digital growth? Dados, responde prontamente a Inês. Os vários dados que retiramos online e podemos tirar tantos e de tantas fontes diferentes, que é muito fácil perdermo-nos Por fim, as empresas mais avançadas no digital, que estão no mercado e sabem exactamente o que estão a fazer e têm concorrentes que ocupam as mesmas áreas, quais são as principais preocupações a nível de angariação, crescimento e fidelização de clientes?, questionei. A Inês mencionou a sua estratégia em 4 passos: Planificação, para perceber saber qual é o ponto de situação em que a empresa se encontra, segundo os KPIs que definiu. Aquisição, como é que posso adquirir clientes, seja pela primeira vez, seja re-impactar através de estratégias de remarketing. Navegação, como é que a pessoa navega no site e que tipo de actuações queremos que cliente tenha no site, como é que o cliente converte. Fidelização, como é que fidelizamos o Cliente É importante perceber a customer journey e os touchpoints que vamos utilizar para impactar o cliente da forma certa na altura certa. Da experiência da Inês, o mapa geral do consumidor é muito pouco feito em Portugal, mas é importante para detectar os pontos de bloqueio que o cliente tem nas várias fases e a empresa possa adaptar continuamente. Diz mesmo que esta estratégia e planificação da jornada do cliente tem de ser revista de três em três meses no mínimo. Lamenta que muita vezes isso aconteça, que a planificação seja deixada para trás e lembra que esta visão estratégica é essencial para termos uma vantagem competitiva
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    9:58
  • #41 Rute Ferreira - Digital Media
    Tive uma conversa fantástica com a Rute Ferreira, Business Advisor da Havas Media, sobre Digital Media Entende-se por Digital Media, ou Meios Digitais, qualquer interface que nos possa conectar a algo mais, que gera uma experiência que traz valor acrescentado para os utilizadores e para as marcas. Quando perguntei à Rute o que incluía dentro dos Meios Digitais, referiu a importância de primeiro sabermos os objectivos da marca - os macro são normalmente awareness, engagement e performance. Sabendo os objectivos, activamos diferentes media para atingir os resultados, e utilizamos por exemplo o search, display, gaming ou social media. Sendo que os meios digitais estão a evoluir para algo muito maior, porque queremos ir à procura das audiências para entregar a mensagem certa no momento certo, em diferentes touchpoints dentro do digital, seja no Facebook, Instagram, navegar no Sapo ou ler as notícias numa app do Expresso Online. A Rute deu exemplos de como é possível encontrar o utilizador em vários momentos de lazer ou consulta de informação e trazer valor, respondendo às suas necessidades: quando ele está à procura dar-lhe a resposta através do search, quando está a navegar trazer awareness e dizer-lhe “tenho aqui uma marca ou produto de acordo com aquilo que tu costumas navegar”, ou dar-lhe conteúdos feitos a pensar nele recorrendo a native advertising ou influenciadores No meio desta panóplia de digital media, quão importante é a parte estratégica, que meios devemos usar ou não usar, que passos devemos dar para estar a planear da forma correcta?, questionei. A Rute vê o digital integrado num plano de marketing, para abarcar todo o panorama e integrar em diferentes objectivos dentro do consumer journey. Por exemplo, para um objectivo de awareness, podemos combinar o digital com outros touchpoints: fazer activação na rua, wifi ligado, colectar data e depois re-impactar essas pessoas que foram contactadas na rua com mensagens de display apropriadas Referiu que é muito importante acompanhar o consumer journey e integrar o digital com outros touchpoints para cumprir um objectivo. Mencionou modelos de marketing como o ciclo, ou o funil, que começa com awareness, consideração e termina na parte de recrutamento, ou compra, e diz que o digital deve fazer parte de qualquer ciclo, porque podemos responder num só ponto ou passando por todos os pontos. É errado pensar que o digital resolve todos os problemas de uma marca, devemos combinar várias opções e trabalhar de forma 360, rematou Perguntei à Rute como é quem está a começar por exemplo com anúncios no Facebook ou Instagram não se perde no meio deste mar de opções e dá passos certeiros. Estabelecer uma matriz, fazer um exercício académico de objectivos a curto, médio e longo prazo, analisar as opções que temos e que formatos cumprem os objectivos, fazer um plano de marketing, um plano de conteúdos especificamente, e testar e medir - são estas as recomendações da Rute Testem um ou dois formatos em simultâneo e vejam o que tem melhores resultados e foquem-se nesse formato, aconselhou Não podia deixar de perguntar sobre Programmatic, que é uma táctica de activação dentro do display advertising cada vez mais falada. A Rute diz que tem vantagem na medida em que segmentamos para quem já tem interesse ou vamos a procura de audiências que tenham certo tipo de comportamento. Por fim, considera que o futuro passa pelo programmatic, e que o grande desafio, mais do que a táctica é a data, saber quem são os utilizadores que estão por detrás daquela navegação. O ideal é ter uma visão total sobre o consumidor e é para lá que caminhamos
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    10:08
  • #40 Marco Novo - Facebook Live
    Com o crescimento exponencial do Video Marketing, o Facebook Live é sempre um tema interessante. Falei com o Marco Novo, especialista em transmissões em directo, para saber os segredos de um bom Live no Facebook. O Marco é o anfitrião do “Special Marcoting Live Show”, um programa no qual eu já participei, e tem uma vasta experiência em live streaming A conversa começou por abordar quais são as várias utilizações possíveis para o Facebook Live para as empresas. O Marco refere que os directos melhoram o alcance orgânico e o engagement do Facebook. Em termos de formatos de vídeo para live streaming sugere entrevistas, convidando especialistas numa determinada área para granjear autoridade; backstages, mostrando cenas que habitualmente o público não vê; unpacking (ou unboxing), desembrulhando um produto novo que chegou da loja, o que tem e o que não traz consigo; reviews, uma avaliação após experimentar um produto ou serviço; webinars e tutoriais. Para o Marco é crucial haver interacção em tempo real no Facebook, para a empresa gerar autoridade perante o seu público, e salienta a importância de criar relação com as pessoas Em relação a dicas como fazer um bom directo no Facebook, tanto a nível de imagem como de som, o Marco Novo deu indicações claras: fazê-lo num ambiente controlado, por exemplo começar a convidar um amigo que está num grupo privado e fazerem só os dois, acrescentando outro amigo para dar feedback; transmitir conteúdo de valor para a audiência, independentemente de o Live durar 10 minutos ou 4 horas; sentir a reacção do público ao longo do live streaming Em termos do equipamento para fazer um Facebook Live, devemos utilizar uma boa webcam e um bom microfone (aqui o Marco dá o exemplo de um set em que a webcam custou €22 e o microfone €15), além da qualidade da internet. No entanto, o Marco aconselha a que mesmo que as condições ideias não estejam reunidas, se comece a fazer directos no Facebook, porque a melhor maneira de ganhar eficiência e proactividade é com a prática Falámos ainda do que devemos fazer antes, durante, e depois do Facebook Live, para amplificar ao máximo o alcance, numa estratégia de vídeo marketing. Criar um plano mensal para enviar os conteúdos por email para a nossa base de dados, divulgar nas várias redes sociais, enviar uma checklist aos convidados dos lives para amplificar a mensagem nos seus canais, e estar preparado para tudo o que possa acontecer durante o directo (cair a internet, desligar-se o computador, etc), são alguns aspectos referidos pelo Marco. Depois da transmissão no Facebook Live, é necessário descarregar o vídeo para usar noutras plataformas, por exemplo, o áudio para o Podcast, e o vídeo na íntegra para o YouTube, e utilizar excertos daquele vídeo para disseminar pelas diversas redes sociais
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    10:09
  • #39 Rui Miranda - Sound Design
    Desta vez estive à conversa com o Rui Miranda sobre Sound Design e Produção Multimédia. Não pude deixar de aproveitar a sua passagem por Portugal para o entrevistar. O Rui vive nos Estados Unidos, é sound designer e multimedia specialist e já participou em grandes produções tais como, Walking Dead, 2012, Homem de Ferro 3, entre outras Nesta entrevista o Rui destaca o papel fundamental do vídeo na estratégia de comunicação de uma empresa, dando dicas concretas para captação de áudio e imagem. Fala da importância de captar o melhor áudio possível, da localização e da componente visual, que também influenciam a comunicação final do produto O Rui refere também os casos em que devemos incorporar música ambiente ou de abertura e fecho no vídeo, que variam em função do objectivo, da mensagem a passar e da audiência Perguntei por fim ao Rui qual o tratamento de áudio que recomenda ou que tipo de software é que uma empresa pequena ou média deve utilizar. Destacou a importância de se ter um bom microfone e recomendou o software de edição de áudio Audacity, que é gratuito e de fácil utilização
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    10:35
  • #38 Fernando Domingues - Cultura de Inovação
    Conversei com o Fernando Domingues da Mentor Consulting sobre Cultura de Inovação. Na entrevista o Fernando explica o que é Cultura de Inovação e como é que uma empresa pode criar e desenvolver essa cultura Criar inovação nas empresas é criar uma forma permanente troca de ideias e de conversações em que as pessoas possam contribuir com os seus conhecimentos em todas as áreas em todos os momentos, refere o Fernando. É muito importante que a empresa esteja aberta a recolher contribuições dos clientes, fornecedores, parceiros, académicos e pessoas que têm influência na sociedade. As empresas que queiram ser inovadoras têm de proporcionar um ambiente aberto, gerir contactos e criar um ecossistema onde essas pessoas se possam encontrar e conversar sobre as ideias que surgem a partir das interacções Perguntei se a empresa precisa de montar um departamento de inovação que seja transversal. O Fernando aconselha a gerar um ambiente de criação e inovação, que pode ser fora ou dentro da empresa, mas um lugar amplo onde as pessoas se possam encontrar, sentar em pequenos grupos, e trabalhar: open space, design thinking, word cafe, há várias metodologias que são facilitadoras para as pessoas se conseguirem relacionar e trabalhar em conjunto. A experiência do Fernando mostra que ao trazer pessoas de diversas áreas diferentes, ao interagirem entre si, criam coisas muito diferentes daquilo que empresa estava à espera, porque as pessoas em geral dentro das empresas são pré-determinadas para as suas competências, seguem uma job description. No entanto, a grande base da inovação é a criação de redes multidisciplinares entre pessoas de diversos backgrounds que possam interagir livremente e a partir daí trazer novas ideias Como é que a Inovação consegue conviver com empresas que normalmente são avessas ao erro? O Fernando entende que não pode haver inovação sem erro. As empresas tradicionais são feitas para lidar com eficiência e eficácia e a inovação é o oposto disso. A inovação implica o erro, e as pessoas devem ser incentivadas a aprender com os erros e abraçar novas perspectivas Por fim o Fernando dá fantásticos conselhos às empresas que querem começar a desenvolver a sua cultura de inovação, para lançarem um novo produto ou serviço. A principal coisa é criar o ambiente local diferenciado, que não pode ser uma sala de reuniões, mas um sítio onde as pessoas de diversas áreas se sintam tranquilas, onde não haja uma hierarquia, aportem a sua contribuição e possam interagir livremente
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    10:10

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