Conversas Daninhas #3.1 - Carlos Neto e a motricidade infantil
“O brincar é a magia da nossa essência”, disse o Professor nesta conversa. Uma honra e uma felicidade ter tido esta oportunidade e estou grata a todos os que tornaram este podcast importante!
Carlos Neto é um dos maiores especialistas mundiais na área da brincadeira e do jogo e da sua importância para as crianças. Por essa razão, o trabalho de investigação académica que tem vindo a desenvolver há quase cinco décadas centra-se sobretudo no papel do brincar e do jogo no desenvolvimento da criança, na independência de mobilidade em crianças e jovens e no bullying nas escolas.
É um dos membros fundadores da cooperativa de ensino «A Torre», onde trabalha desde 1972 com crianças dos 3 aos 10 anos, no âmbito do jogo e motricidade infantil. Orienta diversos projetos de investigação e intervenção comunitária, como o projecto Brincar de Rua.
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Conversas Daninhas #2.8 - Laura Sanches e a cura através de terapias e do amor
A psicóloga clínica Laura Sanches fala-nos do papel dos pais e dos profissionais nos desvios e distúrbios do desenvolvimento infantil. "Ainda achamos que educar crianças passa por cumprir uma série de treinos. […] A criança sente que só é válida enquanto pessoa se preencher aqueles parâmetros. Isso vai condicionar a forma como a criança se vê, age e estabelece relações com os outros. O amor é o contexto, é o que constróis a relação. […] É só nesse contexto que a criança pode curar o que quer que seja que a cura signifique. […] É através das relações que a cura se dá."
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Conversas Daninhas #2.7 - José Pacheco e a educação da infância
Foi uma honra fazer este episódio do podcast Conversas Daninhas. Falámos de aprendizagem, de amor, da importância dos avós e do papel do educador/professor na vida das crianças. Não percam, e lá mais para o final ainda me podem ouvir comover com tantas palavras sábias.
O professor José Pacheco é renomeado educador em diversos países e fundador da Escola da Ponte em Portugal. Após muitos anos a implementar a aprendizagem aberta em escolas portuguesas e brasileiras, está com um projeto educacional do qual considera um dos únicos no mundo que pode se dizer uma escola do século XXI: a Open Learning School. Uma das suas frases mais polémicas actualmente é “Não é aceitável um modelo educacional em que alunos do século XXI são ensinados por professores do século XX, com práticas do século XIX.”
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Conversas Daninhas #2.6 - Mães inspiradas por Pikler
Três mães tão diferentes unidas por uma inspiração: Emmi Pikler e a sua abordagem. Mães que eu acompanhei e agora vêm aqui dizer-vos como é isto de ter bebés que crescem em motricidade e brincar livre, e com cuidados com atenção focada na sua autonomia.
A Cláudia Sécio vive em Setúbal, é personal trainer e mãe do Francisco. Descobriu a abordagem Pikler quando o filho tinha 5 meses: estando ligada a área do exercício, a motricidade livre nunca fez tanto sentido.
A Daniela Djalo é Técnica Superior de Saúde, especializada em aleitamento materno e amante de uma parentalidade consciente e respeitosa. Abordagem pikler, foi um resgatar de consciência que permitiu conexão e confiança com Samuel, o seu segundo filho.
A Maria Salgado vive em Lisboa, é mãe do Silvestre, trabalha em comunicação e em cultura e está neste momento em sabática, a aproveitar para desacelerar e para aprofundar os seus estudos na Abordagem Pikler, praticar o ócio e a ter ideias boas.
Vamos ver como é que tem sido para elas e aprender com os seus exemplos.
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Conversas Daninhas #2.5 - Educa.São e a Adaptação Escolar
O período de adaptação escolar é o tempo que uma criança demora a estar confortável física e psicologicamente num novo ambiente, e/ou com pessoas desconhecidas, até que crie um vínculo seguro aos lugares e às pessoas.
Infelizmente não é do ponto de vista da vinculação que os premidos de adaptação são tradicionalmente vistos, mas como um período de habituação. Quantas vezes já ouvimos “Eles choram nos primeiros dias mas depois habituam-se e até já não querem sair de lá.”? Efectivamente, os primeiros tempos na creche deveriam ser de vinculação, e não de resignação. O custo emocional de um desamparo aprendido sai caro.
A Sara e a Felipa trazem-nos dois testemunhos, em Portugal e na Holanda, de como isto pode ser feito com respeito pelas necessidades de cada criança.